Tudo tem valido à pena.

De minha parte não há arrependimentos.

Caso não houvesse os momentos de tristeza, as alegrias que vivi não seriam tão valiosas. Não seriam prêmios da vida nessa experiência terrena.

E, vejam, o Corinthians me proporcionou satisfações, emoções, alegrias, que não posso dizer que são indescritíveis, porque me esforço, na medida do possível, para tentar transmitir. Pelo menos de uma forma que faça sentido para mim.

Perder dói. No jogo e na vida.

Mas, honestamente, não vejo motivo para que a Fiel se envergonhe de nada.

Não derramei uma puta lágrima este jogo. Ou melhor, derramei algumas, mas foram de absoluta felicidade.

Na hora do gol, abracei meus amigos. Um abraço fraterno. Sincero. Amigos de sempre. Amigos novos.

Telefonei para quem eu amo.

Rezei, agradeci, vibrei muito positivo.

Obrigado, meu Deus, por eu ser corinthiano.

Escrevo estas palavras ainda dentro do Maracanã. Esperando horas para poder voltar pra casa.

Do outro lado, vejo a festa do Flamengo.

Nenhum fluxo energético que emana do meu corpo, da minha mente, do meu espírito, vibra mal para o adversário.

Cada um é o que é.

Cada um constrói a própria história.

Cada um forja o próprio destino.

Cada um escolhe o que é melhor para si mesmo.

No Corinthians, eu garanto, vibramos de um jeito maravilhoso. Nos amamos fraternalmente.

Aliviamos nossas dores. Tivemos momentos de confraternização. Isso não é pouca coisa nos dias de hoje.

Bola pra frente, minha gente.

Não há do que se envergonhar.

É maravilhoso ser corinthiano.

Seguimos sendo o conjunto dos nossos quereres.

Vai, Corinthians!

Veja mais em: Copa do Brasil.

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