Eduardo Siqueira
Em partes foi isso no jogo do galo x for!for não encaixou o jogo porque precisava fazer gols e assim se expôs muito e aí o galo tem jogadores rápidos? Meu time ideal é CÁSSIO, fag, Gil, João, Fábio, du Giuliano, Renato, Guedes, gp e JÔ
em Bate-Papo da Torcida > Para o Corinthians vencer o Fortaleza, Sylvinho vai ter que fazer o...
Em resposta ao tópico:
Soltar os laterais.
Eu acompanhei os últimos jogos do Fortaleza, incluindo a goleada que levaram do Atlético-MG. Vojvoda atua com três zagueiros.
O que o Cuca fez? Botou dois atacantes pelo meio tendo liberdade de movimentação: Keno e Hulk. E soltou os laterais como verdadeiros ponteiros: Guga e Arana. Deixando dois meias livres pela faixa central: Zaracho e Nacho. Contando com a ajuda dos volantes para pressionar e povoar o meio: Allan e Jair.
O que acontece: o zagueiro da direta do Fortaleza tinha que marcar o ala do Atlético, o Arana, que estava espetado, e o zagueiro da esquerda fazia o mesmo com o Guga. Sobrava só um beque para Hulk e Keno, pois os dois volantes e alas deles tinham que marcar Zaracho, Nacho, Allan e Jair, que se movimentavam pelo meio, desciam e trocavam de posições com Arana e Guga, infiltravam pois Hulk e Keno se deslocavam muito.
Eles empurraram o Fortaleza para o campo de defesa e sufocaram.
Defenderam atacando! Colocando todos lá frente, sempre sobrando um ou dois soltos pois os volantes e principalmente os laterais participavam ativamente da criação.
Para ganhar deles, Sylvinho teria que mudar radicalmente sua forma de pensar.
Se ele continuar com os laterais presos ali no meio, sem subir, que é o que deve ocorrer, deixando só os pontas se virarem e um atacante na referência, vamos ser facilmente anulados, pois o zagueiro dará o combate e outro beque fará a cobertura, com o lateral deles fechando o outro lado.
Vamos estar sempre em menor número no ataque.
Foi assim que aconteceu na derrota por 1 a 0 no primeiro turno onde não vimos a cor da bola.
Não tínhamos saída de ataque já que quando subiamos, os laterais ficavam recuados e restava um zagueiro deles para cada atacante nosso, com seus alas dobrando a marcação nas pontas.
Para vencê-los, tem que atacar.
Fagner e Piton bem espetados, puxando a marcação dos zagueiros pela direita e esquerda deles. Roger Guedes e Renato Augusto como atacantes por dentro, mas com liberdade, dividindo a atenção do beque que fica na sobra. Giuliano e Gabriel Pereira pela faixa central, livres para chegarem e flutuarem, contando com o apoio dos dois volantes Xavier e Du Queiroz para preencher o meio e empurrá-los para trás, tudo com muita movimentação, troca de posições, infiltrações e intensidade.
O meu time ideal seria: Donelli, Fagner, João, Gil e Piton (Fábio não aguentaria recompor); Xavier, Du, Giuliano e Gabriel Pereira; Renato Augusto e Roger Guedes. Uma espécie de 4-2-2-2.
Infelizmente, tenho certeza que não teremos nada disso.