Willian Carente
Pode ser feito esse tipo de contrato sim Moacir, mas quando se fala em compra supõe-se que o dinheiro vai para a entidade que vende.
Nesse caso o Corinthians Social iria receber todo esse delta entre o valor de acordo e o pagamento da dívida. Esses 1 bilhão que 'sobram' poderiam se transformar em investimento em infraestrutura, investimento em outras modalidades, etc.
No caso que você citou é uma espécie de contrato, se for um contrato o Corinthians vai ter que vender por mais de 3bi se pensarmos em um contrato curto de 10 anos... O que inviabiliza a maior parte dos compradores do mundo todo.
Porque digo isso?
3bi - 1bi de dívida = 2bi, divididos em 10 anos 200 milhões por ano. 200 milhões por ano é menos de 1/3 do nosso patamar atual.
Se 200 forem apenas para contratações e todo o resto do que recebemos irem para as despesas normais Ok, começamos a falar algo bom para o clube.
Se 200 for divididos em salários e contratações teremos times de meio de tabela por esses 10 anos de contrato.
Se 200 milhões anuais forem para onde o dono novo quiser estaremos na série B, fornecendo grandes jogadores para times B, como Bragantino, Bahia e o grande Botafogo.
em Bate-Papo da Torcida > Para quem vai o dinheiro?
Em citação ao post:
Quando se compra, geralmente se fecha com o direcionamento do valor.
Supondo esses 2 bilhões que mencionou. 400 milhões pra mudança de patamar de elenco, 1 bilhão para pagamento de dívidas, e 600 milhões para investimento em infraestrutura.
O dinheiro já chega sendo destinado. Aí em uma eventual segunda venda por 3bi por exemplo, 2 ou mais seria destinado a quem comprou primeiro, e o outro 1bi seguiria o mesmo processo de investimento, sendo alocado onde faz mais sentido para o clube no momento.