Guilherme Alvarenga
Eu acho que nem empresa pode ter partes de jogador, só clube de futebol mesmo. Até por isso alguns empresários criam clubes só pra comprar e vender jogador... Tinha um jogador no Corinthians assim, eu acho, ele era de um time que ninguém nunca ouviu falar e estava 'emprestado' ao Corinthians.
A ideia 'abrir capital dos direitos dos jogadores' também precisa ser regulado de alguma maneira... Imagina a CVM avaliando tudo isso...
em Bate-Papo da Torcida > Modelo de Negócio: Torcedores como Quotistas dos Atletas
Em resposta ao tópico:
O Corinthians poderia se tornar uma S/A e dentro dessa S/A teríamos vários ativos:
- Receitas da Arena;
- Receitas de vendas de atletas;
- Receitas diversas (quotas de patrocínios, TV, etc);
- Direitos econômicos dos atletas.
Nessa última parte, sempre que o clube quisesse / precisasse contratar um atleta (seja masculino ou feminino), a S/A iria ao mercado (leia-se torcedores em sua maioria) e ofereceria títulos lastreados nos direitos econômicos dos atletas para captar recursos financeiros.
Os clientes comprariam quotas desses títulos e seriam quotistas dos atletas e ganhariam dinheiro em uma potencial valorização dele em uma futura revenda, como se fosse uma ação.
Isso também valeria para os garotos da base. Quando estivessem no sub-16, tão logo assinassem seu primeiro contrato, também poderiam virar títulos para captação de recursos.
Dessa forma, o clube sempre estaria capitalizado, diluiria a participação dos chupins dos empresários e os torcedores poderiam apoiar diretamente o clube.
Claro que isso demandaria uma tremenda estrutura de gestão, mas o que vocês acham do conceito? É muito surreal?