O foco podia ser outro, mas...
Opinião de Andrew Sousa
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A sonhada pausa para a Copa América não deu a Fábio Carille o tempo que ele queria de trabalho. Mesmo sem compromissos oficiais, os trabalhos foram interrompidos por viagens a amistosos pouquíssimo produtivos para a equipe.
Neste cenário, o mais indicado era que os jogos não servissem para crucificar treinador e jogadores. Eram para ser testes e mais testes. O clima entre os torcedores, porém, é de torneio. E a culpa não é deles.
Quem subiu o sarrafo foi o próprio Carille.
As constantes entrevistas justificando tudo com a falta de tempo e afirmando que as coisas melhorariam na pausa inflaram a importância do período.
"Mas se tivesse tempo, o time talvez melhorasse...".
Pois bem, o comandante alvinegra não sabia dos amistosos? Ele não faz parte do planejamento?
Logo em sua primeira entrevista, Carille parece ter percebido seu erro, alertando que a evolução não seria notada nessas partidas, justamente pelo pouco tempo, além dos desfalques. Agora, o discurso, dele e dos jogadores, é de que as coisas vão melhorar no decorrer do Brasileirão.
Ao contrário dos amistosos, porém, não há margem para testes em um torneio tão importante.
Era para estarmos analisando algumas ideias, o desempenho individual dos jogadores, qualquer traço de evolução ou até mesmo culpando a diretoria por agendas os amistosos. Mas agora queremos mais. Porque nos foi prometido muito mais.
Quem criou esse peso desnecessário para jogos contra Botafogo-SP, Vila Nova e Londrina foi o próprio Carille.
Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.
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