Não precisamos ter 11 titulares definidos
Opinião de Andrew Sousa
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É normal que o torcedor queira saber o time titular do Corinthians antes de qualquer partida. Atualmente, porém, não tem sido assim. Embora tenha uma estrutura bem definida, o técnico Fábio Carille tem feito alterações constantes e pontuais. E isso, ao contrário de outros momentos, é muito bom.
Alternando Sornoza com Mateus Vital jogo após jogo, o treinador mantém dois jogadores motivados; muda o estilo do time conforme a necessidade da partida; e evita que os nomes enfrentem algum tipo de desgaste pela maratona de jogos.
Na frente, o revezamento entre Vagner Love e Boselli também traz benefícios. Nos últimos jogos, os dois atacantes marcaram gols e hoje, brigam de igual para igual pela posição. Como no caso anterior, há características distintas e, se Carille quiser mudar, a equipe já está adaptada às duas opções.
Aos poucos, uma tendência positiva seria também revezar Júnior Urso e Matheus Jesus; Clayson e Everaldo; Carlos Augusto e Danilo Avelar.
Não se trata de ter um time titular e um alternativo. É ter um grupo forte, motivado e brigando por espaço. O nível físico e técnico tende a melhorar. Com adaptação e entrosamento cada vez mais amplo entre as peças, a tática também vai crescer.
Não é hora de cobrar 11 titulares de Carille. Que o revezamento continue. E continue fazendo o bom efeito que tem feito desde o retorno da pausa para a Copa América. Quem ganha é o Corinthians.
Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.
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