Libertadores fora do Corinthians
Na noite de 4 de julho de 2012 estava no Tobogã do Pacaembu. Quando o juiz apitou o fim do jogo, recordo-me de um misto de sensações, sentimentos e também ressentimentos que circulavam dentro de mim.
Rafael Castilho é sociólogo, especializado em Política e Relações Internacionais e coordenador do NECO - Núcleo de Estudos do Corinthians. Ele está no Twitter como @Rafael_Castilho.
Na noite de 4 de julho de 2012 estava no Tobogã do Pacaembu. Quando o juiz apitou o fim do jogo, recordo-me de um misto de sensações, sentimentos e também ressentimentos que circulavam dentro de mim.
Por incrível que pareça, justamente naquela noite (ou seria aquele dia?) não gritei GOL! Eu só conseguia gritar ACONTECEU!
Nem posso imaginar que vida eu teria se não fosse o Corinthians. É bem verdade que ao longo dos anos doei boa parte dos meus esforços, do meu dinheiro, do meu tempo livre.
Tomara que o gesto do presidente de solidariedade com o torcedor que foi agredido signifique também um processo de sensibilização com outras questões que afetam a vida do torcedor.
Não sei se o amigo corinthiano ou a amiga corinthiana, mais atentos ao cotidiano do futebol, tem acompanhado o que acontece na parte de dentro dos muros do Parque São Jorge.