Mas, sabia que ele foi o idealizador do ponto eletrônico nos jogos de futebol, um monstro a frente do seu tempo, fiz este artigo sobre assunto.

O uso de ponto eletrônico pelos jogadores é um assunto pouco discutido, se não nunca discutido no mundo do futebol, apesar do avanço tecnológico que tem sido evidente na área esportiva. VAR, materiais esportivos de última geração e centros de treinamento modernos se tornaram comuns, a comunicação direta entre treinadores e jogadores por meio de pontos eletrônicos permanece em grande parte ignorada.

Um exemplo claro desse conceito nos leva a 2001, quando Vanderlei Luxemburgo, então treinador do Corinthians, colocou um ponto eletrônico no jogador Ricardinho para fornecer orientações em tempo real durante um jogo. Apesar de despertar um debate sobre os benefícios e riscos desse tipo de comunicação, a federação optou por proibi-la, em vez de explorar mais a fundo a ideia.

A história se repetiu em 2004, quando Luxemburgo, agora no comando do Real Madrid, tentou implementar a mesma prática com o jogador Raúl, sem sucesso.

No entanto, em 2024, essa discussão continua em grande parte esquecida, apesar das potenciais vantagens que uma comunicação mais direta entre treinadores e jogadores poderia trazer para o campo. Enquanto os treinadores continuam a gritar instruções à beira do campo, muitas vezes sem serem ouvidos, a possibilidade de reintroduzir o uso de pontos eletrônicos merece uma atenção.

Além disso, é importante explorar os impactos potenciais no desempenho dos jogadores, as vantagens e desvantagens dessa tecnologia durante as partidas, compará-la com outros esportes que já a utilizam e considerar as implicações éticas e regulatórias envolvidas.

Essa reconsideração poderia não apenas melhorar a eficácia das orientações dos treinadores, mas também contribuir para uma evolução mais ampla da interação entre tecnologia e esporte de alto nível.