Há 68 anos, neste dia 18 de maio, nascia o lateral Zé Maria, um dos maiores ídolos da história do Corinthians. Símbolo do clube nos anos 70, o "Super Zé", como era chamado, ganhou o coração da torcida pela bola jogada e pelo amor que sempre demonstrou pelo Timão.

Com o pai corinthiano, Zé prometeu que jogaria no Corinthians quando ainda defendia a Portuguesa, no inicio de sua carreira. Dito e feito. Depois de participar da Copa do Mundo de 1970, desembarcou no Parque São Jorge para fazer história.

Capitão, foi ele quem ergueu a tão lembrada taça do Paulistão de 1977. Durante a histórica final, o cruzamento que começa a jogada suada do gol de Basílio saiu de seus pés. Dois anos depois, mais um título estadual para o lateral. Dessa vez, entrou para a história a sua raça para, com o supercílio ferido, permanecer em campo, manchando toda a camisa branca de sangue. Foi aplaudidíssimo.

Além dos canecos, Zé Maria também esteve presente na Democracia Corinthiana, período lembrado até hoje por torcedores e não torcedores do Corinthians. Durante isso, inclusive, foi eleito pelos companheiros do clube em 1983, assumindo o comando técnico da equipe.

Ao todo, Zé Maria defendeu o Corinthians por 13 anos e chorou muito em sua despedida. "Estão tirando um pedaço de mim", disse o lateral que, com toda a certeza, estará para sempre na memória da Fiel.

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