Ídolo do Corinthians, Zenon ressalta importância da Democracia Corinthiana: 'Momento ímpar'
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Por Meu Timão
Como consequência da pandemia do novo coronavírus, o Brasil passou a ser palco de debates políticos durante a quarentena. Sendo assim, a Democracia Corinthiana é citada com frequência por ex-jogadores. Na última sexta-feira, foi a vez de Zenon, ídolo do Corinthians, recordar o ato da década de 80.
Orgulhoso, o ex-meio-campista valorizou a importância do movimento, implantado no Parque São Jorge por Sócrates, Wladimir, Casagrande e companhia na época da ditadura militar, que durou entre 1964 e 1985, quando o país, após muitas campanhas do clube, voltou a ter eleições diretas.
“Foi um momento ímpar dentro do futebol. Um clube de futebol tomou partido de política, deixando as quatro linhas e indo para fora, para brigar por uma redemocratização do país. Foi um negócio fantástico", disse em entrevista à Fox Sports.
"Até hoje é cantado em prosas e versos. Vira e mexe, eu tenho que ir em uma universidade para esclarecer como era a democracia, qual era o intuito da democracia. Eu me sinto privilegiado de poder ter participado daquele momento no Corinthians”, completou.
Zenon defendeu as cores do Corinthians de 1981 a 1986. Neste período, foi essencial nos títulos do Campeonato Paulista de 1982 e 1983. Na decisão que rendeu o segundo troféu, cabe lembrar, ele deu bela assistência de calcanhar para Sócrates balançar as redes.
Ao todo, são 304 partidas disputadas com a camisa alvinegra e 60 gols marcados. Depois que deixou o Timão, vale ressaltar, Zenon passou por Atlético Mineiro, Portuguesa, Guarani, Grêmio Maringá e São Bento, antes de se aposentar.