Corinthians e BMG já conversam por melhorias na parceria em 2021; saiba mais
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Por Rodrigo Vessoni
A nova diretoria do Corinthians, que assume oficialmente na tarde desta segunda-feira, e os executivos do Banco BMG conversaram durante o mês de dezembro para a realização de melhorias na parceria iniciada no início de 2019. O vínculo contratual vai até fim de 2023.
A reportagem do Meu Timão conversou com pessoas próximas ao presidente Duilio Monteiro Alves, que garantiram o desejo mútuo da manutenção da parceria, mas sem esconder a necessidade de maximizar os resultados tanto para o clube quanto para o banco.
Do lado do Corinthians há certeza de que o valor deve ser maior do que aquele firmado há dois anos. Pela exposição da logomarca do banco no espaço nobre da camisa oficial, o clube recebe um valor fixo de R$ 12 milhões/ano, com possibilidade de acréscimo por meio das contas abertas.
Até agora, cerca de 80 mil contas foram iniciadas no aplicativo Meu Corinthians BMG, sendo 30 mil no primeiro ano da parceria (2019) e outras 50 mil no segundo ano (2020). Os números não desagradam aos dois lados, mas ambos acreditam que há margem para um crescimento substancial.
Vale lembrar que, na assinatura de contrato, em janeiro de 2019, o BMG depositou R$ 30 milhões na conta do Corinthians, quantia essa correspondente a:
- Valor fixo de 2019, primeiro ano da parceria (R$ 12 milhões);
- Valor fixo de 2020, segundo ano da parceria (R$ 12 milhões);
- Metade do valor fixo de 2021, terceiro ano da parceria (R$ 6 milhões).
Ou seja, na teoria, o Banco BMG não repassou o valor fixo no último ano - confirmação virá apenas na divulgação do balanço de 2020, que deve sair no mês de abril.
As conversas com os executivos do BMG estão sendo conduzidas por José Colagrossi Neto. Em recente entrevista ao Esporte Interativo, o superintendente de marketing, comunicação e inovação do Corinthians falou sobre a parceria com o banco:
"Ainda acredito que o Corinthians pode e deve ter uma parceria comercial com o BMG muito importante. Houve um problema no anúncio, onde quando foi anunciada a parceria gerou uma certa expectativa que depois não se confirmou. Depois, um problema com o aplicativo do banco, que, sem dúvidas, foi uma das razões para a parceria não ter chegado ao sucesso esperado. Tenho certeza que o BMG pode e deve ser um parceiro estratégico do Corinthians por muitos anos".
Vale lembrar ainda que a contratação do meia Luan foi realizada com aporte financeiro do BMG. Pelo acordo, o Corinthians terá de devolver o dinheiro emprestado para comprá-lo do Grêmio. Na ocasião, os clubes anunciaram a transação por € 5 milhões (R$ 22 milhões, na cotação da época). Também não se sabe qual o atual estágio dessa devolução.