Gol de Bruno Méndez mostra novo caminho para o Corinthians na bola parada após sete meses
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Por Tomás Rosolino
O triunfo do Corinthians contra o São Caetano, no último domingo, no Anacleto Campanella, teve poucas coisas relevantes em termos de construção de jogo e alternativas para o restante da temporada. Uma curiosidade, porém, ficou pela forma como saiu o gol de Bruno Méndez, ainda no primeiro tempo.
Ao mandar para a rede um escanteio cobrado pelo venezuelano Romulo Otero, o uruguaio transformou em gol uma bola parada sem qualquer participação do zagueiro Gil, o jogador mais acionado em situações desse tipo.
A última vez em que isso havia acontecido, curiosamente, foi na vitória do Timão por 2 a 1 sobre o Goiás, em agosto do ano passado, ainda sob o comando de Tiago Nunes. Na ocasião, Otero também foi o batedor e o defensor cabeceou após a bola quicar no chão.
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Desde então, foram incontáveis bolas paradas jogadas na área nas 38 partidas realizadas pela equipe. Em comum, todos os gols que saíram dessa forma tiveram Gil como agente participativo, com dois tentos anotados e três assistências.
Foi de o passe, de cabeça, para os gols de Avelar, contra o Santos, Mateus Vital, contra o Fluminense, e Gabriel, contra o Athletico. Ele ainda balançou a rede contra o Bahia e o Flamengo, ambos na Neo Química Arena.
Além disso, é nele que basicamente todas as bolas paradas são endereçadas, principalmente os escanteios pelo lado direito do ataque, altos na segunda trave. Aparentemente, há novas alternativas para o Timão nesse quesito.