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Sylvinho se une a seleto grupo que viveu Corinthians da base até o cargo de treinador; veja outros

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Sylvinho desempenhará nova função no Corinthians a partir desta terça

Sylvinho desempenhará nova função no Corinthians a partir desta terça

Imago by Getty Images

O ex-lateral e hoje técnico Sylvinho vai completar uma trajetória rara na história do Corinthians assim que for apresentado, nesta terça-feira, para o cargo treinador. Será um dos poucos nomes da história do clube a sair das categorias de base - ou do segundo quadro, na época da várzea - atuar no profissional e retornar ao clube como técnico.

Ao todo, apenas cinco nomes conseguem preencher todos esses requisitos, sendo três anteriores ao estabelecimento do que hoje se conhece como "categoria de base": Neco, Rato e Del Debbio. Fecham o grupo o volante Roberto Belangero, ícone dos anos 50, e Márcio Bittencourt, campeão brasileiro em 1990 como jogador e em 2005 como um dos técnicos.

Vale lembrar que Sylvinho, enquanto atleta, foi campeão da Copinha em 1995, subiu para o profissional e levou vários títulos nos quatro anos e meio em que esteve no Timão, incluindo três paulistas, uma Copa do Brasil e um Brasileiro. Entre 2013 e 2014, atuou como auxiliar técnico da equipe.

Neco

Primeiro grande ídolo e um dos maiores jogadores da história do Corinthians, Neco jogou no segundo quadro corinthiano no começo da trajetória alvinegra, ainda na várzea, e permaneceu no clube durante toda a sua carreira. Já no final, entre 1927 e 1928, exerceu a função de técnico. Depois, em conjunto com outros profissionais, esteve no comando da equipe durante o título de 1938.

Rato

Rato é uma das figuras que mais viveu de Corinthians em toda a história do clube do Parque São Jorge. Atuante ainda na era amadora do futebol, surgiu no clube aos 17 anos de idade, quando ainda não existia a figura das categorias de base. Inegavelmente, porém, seus primeiros passos no futebol foram dados no Timão, onde realizou 200 jogos e fez 67 gols.

Depois de terminar a carreira, que teve passagem pela Europa, José Castelli começou a ser chamado para cobrir períodos de ausência de treinadores no profissional, tendo seu ápice no comando da máquina corinthiana entre 1951 e 1954, quando colocou Luizinho, Claudio e Baltazar para desfilar seu futebol no mais alto nível.

Del Debbio

Contemporâneo de Rato, também surgiu no Corinthians na época amadora e permaneceu no clube por dez anos antes de ir para a Lazio, da Itália, curiosamente o mesmo time em que jogou o companheiro. Como atleta, participou da conquista de oito Campeonatos Paulistas da equipe, feito que o coloca como o corinthiano mais vencedor da competição ao lado de Neco.

Como técnico, Del Debbio herdou o time campeão paulista e liderou três conquistas em quatro anos (1938, 1939 e 1941). Teve ainda duas outras passagens pelo cargo, na década de 40 e na década de 60.

Roberto Belangero

É o primeiro que fez o percurso já com a figura das categorias de base estabelecidas nos clubes e com a do treinador totalmente profissionalizada. Um dos melhores meio-campistas da história alvinegra, chegou ao profissional no final da década de 40, na geração de ouro que também tinha Cabeção, Idário e Luizinho.

Depois de mais de uma década como jogador, aposentou-se e tornou-se auxiliar de Paulo Amaral em 1964. Quando o treinador foi contratado pelo Genoa, da Itália, no entanto, acabou alçado à condição de treinador principal e ficou no cargo por 24 jogos, comandando, entre outros, o próprio Luizinho, seu parceiro desde a base.

Marcio Bittencourt

Revelado na década de 80 pelo Timão, Márcio saiu das categorias de base e demorou a "estourar", vivendo seu auge como atleta no título do Campeonato Brasileiro de 1990, tornando-se até jogador de Seleção naquela época - atuou pelo Brasil na Copa América de 1991.

Como técnico, o hoje auxiliar da base herdou o cargo de Daniel Passarela, em 2005. A princípio um tampão, arrancou com dez vitórias em 12 jogos disputados e, na liderança do Brasileiro, acabou efetivado pela diretoria. Saiu da função apenas na metade do segundo turno, ainda como líder.

Veja mais em: Sylvinho.

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