Zé Maria fala sobre seu busto de bronze e enaltece o Corinthians: 'Joguei no maior clube do Brasil'
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Por Meu Timão
Nesta quinta-feira, às 11h, o Corinthians irá inaugurar o busto de bronze de Zé Maria no Parque São Jorge. Com isso, o ídolo corinthiano falou sobre a homenagem e sua história no clube.
“Eu me considero um cara privilegiado, porque eu joguei com grandes jogadores, tive oportunidade de ganhar títulos. Eu sou um cara que não passou pelo Corinthians, tem muitos que passam pelo clube, acabam não ganhando praticamente nada, foram jogadores máximos, mas não ganharam uma conquista. Eu tive a felicidade de ganhar três campeonatos. Então, a história marca um pouco mais, acrescenta alguma coisa na sua carreira”, disse o ex-jogador ao programa “Pega essa, Ronaldo!”, da Corinthians TV.
Com a camisa alvinegra, Super Zé, como é conhecido, disputou 598 jogos e marcou 17 gols. Além disso, participou dos Paulistas de 1977, 1979, 1982 e 1983. No último ano citado, foi eleito pelos companheiros de equipe para comandar o time.
Ainda sobre o busto, o ex-atleta fez questão de agradecer a torcida corinthiana, e ressaltar a importância da mesma em sua carreira de jogador de futebol. Além disso, também agradeceu ao clube e companheiros de dentro e fora do campo.
“Eu não posso esquecer do torcedor. Eu acho que essa homenagem eu devo muito aos torcedores, as torcidas organizadas, acho que as cobranças que eles fizeram quando eu era jogador, vale a pena. Eu sou grato aos torcedores, aos meus colegas, amigos que me ajudaram na época que eu batalhei, e eu sou um cara feliz. Eu joguei no maior clube do Brasil, para não dizer do mundo. Essa nação é algo impressionante, então eu sou muito grato a ter jogado no Corinthians, ao Corinthians por ter me dado essa oportunidade de ficar lá 13 anos, quase 14 anos, e hoje receber essa homenagem”, completou o pai de Fernando Lázaro, analista de desempenho do Timão.
Por fim, o ex-lateral comentou sobre sua partida mais conhecida e aclamada pelo torcedor corinthiano. Esta, que foi a primeira da decisão do Paulistão de 1979, contra a Ponte Preta. Na ocasião, Zé Maria machucou o supercílio e insistiu em continuar em campo, mesmo com a camisa ensanguentada.
“No lance de ataque da Ponte Preta, um escanteio que aconteceu, cruzaram para dentro da área e eu saí para rechaçar a bola, e o Juninho veio para tentar fazer o gol. Acabamos nos chocando, eu machuquei o supercílio. Na época não tinha esse problema do sangramento, então fizeram aquele pré-curativo e eu voltei para o jogo. Infelizmente, começou a sangrar, e ficou essa marca na camisa. Na verdade eu queria continuar no jogo, mas aí o doutor falou ‘não, é melhor você sair e entrar o Alfinete’. Ficou para a história, ficou uma marca registrada, vamos dizer assim”, lembrou Zé Maria.