Corinthians lista seis mulheres essenciais para a história do clube; equipe também é lembrada
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Por Giovana Duarte
No dia 8 de março o mundo celebra o Dia Internacional da Mulher. Nesta importante data para a representatividade feminina, o Corinthians relembrou seis mulheres essenciais para a construção do clube.
Nas redes sociais, o Corinthians marcou a data e fez uma homenagem às mulheres que fazem parte de sua história. "Hoje e todos os dias são para exaltar as mulheres e suas lutas por direito, respeito e igualdade! Em campo, na arquibancada ou nos bastidores, o lugar delas é onde elas quiserem! VOCÊS SÃO BRABAS!", escreveu - veja publicação abaixo.
Esposa do fundador Raphael Perrone, Antônia Perrone sempre apoiou o marido na criação do Corinthians. Em pleno século 20, Antônia e Raphael já quebravam tabus por uma mulher negra e um imigrante italiano manterem uma relação.
De acordo com registros históricos, Antônia Perrone foi a primeira pessoa a bordar o "CP" (antigo escudo do clube). Antônia e Raphael eram pais de Amélia Perrone, que foi conselheira do Timão.
Ainda dentro do Parque São Jorge, o Corinthians relembrou outras duas figuras históricas na Fazendinha. Dona Tânia, filha do nadador Francisco Piciocchi nos anos 30, conhecido como Tantã, passou a vida toda frequentando a sede do clube. Ela foi patinadora do clube chegou a ser recepcionista do Memorial do Corinthians até o início deste ano - Dona Tânia partiu no último mês de fevereiro.
Outra figuras das mais marcantes na sede social do Timão era dona Marlene Matheus, a primeira presidente mulher da história do Corinthians entre os anos de 1991 e 1993. A bailarina se apresentava no clube e foi onde conheceu Vicente Matheus, quando seu futuro esposo ainda exercia o cargo de vice-presidente do Corinthians. Marlene faleceu em 2020 e sempre esteve presente na trajetória do clube.
Em âmbito cultural, o Corinthians relembrou uma torcedora-símbolo do clube: a cantora Rita Lee. Em novembro de 1982, a rainha do rock brasileiro fez um show no Ginásio do Ibirapuera semanas antes da conquista do Paulistão daquele ano. A compositora convidou os ídolos Casagrande, Sócrates e Wladimir para irem ao palco e ganhou uma camisa do clube das mãos dos jogadores. A música "Amor em Preto e Branco" foi composta em homenagem ao Timão.
Dentro dos gramados, o Corinthians evidenciou a trajetória de Grazi. A meia está em sua última temporada pelo clube e irá pendurar as chuteiras ao fim de 2022. Desde 2016 no Timão, Grazi participou das 11 conquistas da equipe feminina, tendo 219 partidas e 62 gols no clube.
Se dentro dos gramados Grazi foi lembrada pelos inúmeros feitos, fora deles o Timão lembrou mais uma torcedora-símbolo do clube: Dona Elisa. Nascida em 1910, dona Elisa chegou ao Parque São Jorge com seu amigo e fundador do clube, Antonio Pereira. A paixão foi tanta que ela ficou. Sempre presente nos jogos do Timão, apoiou o Corinthians nos mais diversos momentos e se tornou amiga de todos os dirigentes, jogadores e torcedores do clube.
Como não poderia ser diferente, o Corinthians também destacou todo seu elenco feminino e sua torcida, que é formada por mulheres em 53%. A equipe foi reativada no clube em 2016 e, desde então, sob o comando do técnico Arthur Elias tem colecionado título atrás de título. São 11 conquistas em quase sete anos de projeto, recordes e histórias.
Confira a publicação do Corinthians
Hoje e todos os dias são para exaltar as mulheres e suas lutas por direito, respeito e igualdade ✊🏽! Em campo, na arquibancada ou nos bastidores, o lugar delas é onde elas quiserem!
— Corinthians (@Corinthians) March 8, 2022
VOCÊS SÃO BRABAS! 💪🏼🖤#DiaInternacionalDaMulher#RespeitaAsMinas#VaiCorinthians pic.twitter.com/uvYBatI7bb