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Jogadoras do Corinthians descrevem rivalidade com Palmeiras e relembram goleada histórica de 2023

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Por Meu Timão

Vic Albuquerque e Mariza relembraram o 8 a 0 aplicado sobre o Palmeiras, em novembro do ano passado

Rodrigo Gazzanel / Agência Corinthians

A histórica rivalidade entre Corinthians e Palmeiras ganhou novos contornos no futebol feminino. Vic Albuquerque e Mariza, jogadoras do Timão, relembraram como tem sido os enfrentamentos entre os rivais, além do resultado inédito no ano passado.

Em entrevista ao Flow Sport Club, na última quarta-feira, a dupla destacou o sentimento diferente quando jogam contra o Palmeiras, mesmo não sendo a equipe mais forte na modalidade. Vic Albuquerque reconheceu que a preparação para o Dérbi é diferente.

"Tem gente que fala que não temos rivalidade porque ganhamos mais, mas na hora de entrar em campo, que sabemos que é contra o Palmeiras, é outro sentimento, desde a preparação. Às vezes esse sentimento atrapalha nossas decisões, contra o Palmeiras arrumamos algumas picuinhas, brigas, e acabamos esquecendo do jogo. Contra times mais difíceis, como a Ferroviária, não vamos tão pilhada assim por não ser o Palmeiras, por exemplo. Temos que ter cuidado nisso. Mas contra o Palmeiras é diferente", disse a meia.

Mariza, por sua vez, foi além e reiterou a conexão com a torcida nos clássicos. A zagueira, que brincou até sobre "pisar" nos adversários para vencer, lembrou que a cobrança vem de diversos tipos de torcedores, que querem ver o Corinthians vencer o arquirrival. Por isso, as Brabas tentam representar a Fiel dentro das quatro linhas.

"A gente divide do mesmo sentimento que é a representatividade que temos com a torcida. Estou entrando para representá-los, mano. Se precisar pisar na cabeça de alguém para não perder o jogo, vou pisar. A gente representa eles (a torcida). O futebol feminino do Corinthians está tão em alta exatamente por eles, temos que entrar em campo pensando neles", afirmou Mariza.

"Tem homens que não acompanham o futebol feminino, mas quando tem Corinthians e Palmeiras, ele está lá. Ele vai assistir, cobrar, porque o Corinthians é religião, independente do que for, a cobrança vem. Isso fez o feminino entrar de vez na torcida", complementou.

A principal história no Dérbi feminino ocorreu no ano passado, em Itaquera. No jogo de volta pelas semifinais do Paulista, as Brabas não tomaram conhecimento do Palmeiras e venceram por 8 a 0, sendo o placar mais elástico desde a reativação, em 2016. De lá para cá, foram 12 vitórias alvinegras, cinco empates e duas derrotas. Vic e Mariza relembraram o susto com o marcador e a fome por mais gols.

"Quando o placar foi ficando mais elástico, não parecia ser o Palmeiras ali, porque o time é forte, as meninas são muito boas. Mas a gente viu aumentando e falamos que ia fazer mais, dentro da Arena ainda", disse Mariza.

"Penso que elas também não estavam em um dia bom. Tenho amigas pessoais lá, já perguntei, e elas não sabem. Mas nosso ataque é muito efetivo de criar chances, estamos sempre muito no ataque. Nesse dia, fomos várias vezes e acertamos várias. Elas que se virem para correr atrás. Esse jogo foram oito gols de oito jogadoras diferentes, teve gente que saiu do banco querendo fazer gol. No último minuto fizemos gol, é como se fosse nossa vida ali. Ainda mais com a torcida ali, comemorando gol toda hora", complementou Vic.

Outra polêmica lembrada pela dupla foram as falas de Ricardo Belli, ex-treinador do Palmeiras, sobre a convocação de muitas atletas do Corinthians para a Seleção Brasileira, que agora é comandada por Arthur Elias. De acordo com Vic Albuquerque, o técnico rival não se expressou da forma que deveria, e as declarações serviram como incentivo para o grupo corinthiano.

"Eu entendo o pensamento dele, mas poderia se pronunciar de uma forma melhor. Se ele queria mais atletas do Palmeiras na Seleção, ele devia dizer 'quero mais atletas do Palmeiras na Seleção'. Não precisa necessariamente tirar atletas do Corinthians para isso. Ali ele criou uma rivalidade ainda maior, como se desmerecesse nossas atletas. Levamos isso para dentro. Conheço o Ricardo, bom treinador, mas foi mal nessa. Dizer que outras merecem mais, até porque ele não era o treinador. Ficamos bravas também, e era normal, primeira convocação do Arthur, precisava levar atletas de confiança e trilhar um caminho, que o que ele tinha era o Corinthians", finalizou Vic.

O elenco das Brabas segue em preparação para a estreia do Brasileiro Feminino, após o tricampeonato da Supercopa, em fevereiro. O duelo de abertura será contra o Grêmio, no dia 18, às 20h, no Airton Ferreira da Silva, em Eldorado do Sul.

Veja mais em: Victória Albuquerque, Mariza, Corinthians Feminino, Dérbi e Corinthians x Palmeiras.

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