Francisco Miguel
Jô já é ex Jogador, só gosta de cachaça agora, mas o técnico não vê isso, é nítido o despreparo físico dele.
em Análise dos jogos > Uma mudança simples no Corinthians pouparia o desgaste de Vagner...
Em resposta ao tópico:
Não é tão simples enxergar o futebol por uma ótica mais macro - além das quatro linhas, dos resultados e dos desempenhos.
Afinal, é muito claro pra qualquer pessoa que acompanhe minimamente os nossos jogos que o atleta Jô não poderia figurar entre os relacionados, nem ao banco de reserva.
Soa até compreensível todos saírem buscando uma explicação coerente para a manutenção dele dentro da equipe, numa partida dentro de casa onde precisamos não apenas de gols, mas de mobilidade e de disputa.
A verdade é que é triste observar qualquer explicação, pois pouca coisa justifica insistir em jogar com 10 todas as vezes que o 77 entra.
Sua presença, ainda que relativamente esforçada, prejudica lampejos dos outros jogadores. Atrasa tomadas de decisão, condiciona os companheiros a cruzamentos. Limita, por completo, um time inteiro.
Ontem, pra se ter uma ideia, se nosso treinador optasse por não privilegiar a experiência (ou qualquer outro tipo de defesa para a escalação do filho de Itaquera) e colocasse o próprio questionadíssimo Natel como centroavante (tal qual no jogo contra o São Paulo), muito do suplício visto contra o Peñarol seria reduzido.
Pois a derrota veio não apenas pelos gols sofridos, mas pelos gols não marcados.
Não podemos dizer que o time não criou. O que precisamos entender é que quando se entra com Cantillo e Camacho (dupla que me agrada), a equipe vai jogar pra vencer a partida e eventualmente não estar tão segura defensivamente.
Mas se você aproveita as chances e abre frente, esses dois também terão mais tranquilidade, pois o adversário vai precisar sair para o jogo e, consequentemente, errar mais.
Quando escolhemos não ter um atacante minimamente capaz de cumprir suas funções básicas, a estratégia de ir pra frente é prejudicada quando, claro, cometermos erros.
Temos o técnico dos sonhos? Longe disso. Temos o time dos sonhos? Depende do que estejamos sonhando.
O que me parece é que desde o Tiago Nunes temos peças que já funcionaram bem mas, em algum momento, foram reduzidas aos resultados que não vieram.
Já vimos bons desempenhos também, por parte dos jovens que estão querendo mostrar seu valor nessa transição sem fim. Trabalho é a longo prazo, seja com o treinador que for.
Mas enquanto as pessoas forem guiadas por birra, vamos trocando de treinadores.
E, alguns 'torcedores', de time.