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Os ídolos corinthianos que viraram estátua
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Celso Dario Unzelte, jornalista e pesquisador, é comentarista das televisões por assinatura ESPN/ESPN Brasil, do programa Cartão Verde (TV Cultura) e professor de Jornalismo na Faculdade Cásper Líbero

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Os ídolos corinthianos que viraram estátua

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Os ídolos corinthianos que viraram estátua

Maior ídolo corinthiano de 1965 a 1974, Roberto Rivellino posa ao lado de seu busto, o último a ser inaugurado, em 2014

Foto: Rodrigo Coca/Ag.Corinthians

O Ciro Hey está de volta, dessa vez perguntando sobre os ídolos corinthianos que foram homenageados com estátuas no Parque São Jorge.

Faça como ele! Nós, aqui, vamos continuar esclarecendo as dúvidas dos internautas do site Meu Timão sobre história, estatísticas ou qualquer outro tipo de curiosidade ligada ao Corinthians, como essa.

A base para as respostas será sempre o Almanaque do Timão, trabalho que desenvolvo há mais de 20 anos sobre todos os jogos, jogadores e técnicos do nosso time desde 1910. Ele virou livro em 2000, foi reeditado em 2005 e agora existe na forma do APLICATIVO ALMANAQUE DO TIMÃO, para smartphones e tablets, que pode ser baixado (de graça!!!) via Apple Store ou Google Play. Nos dias (e noites) de jogos, esse aplicativo oficial do Corinthians continua sendo atualizado on line.

O APLICATIVO ALMANAQUE DO TIMÃO também traz o GAME DO TIMÃO, uma plataforma de questões de múltipla escolha em que acertos e velocidade de resposta somarão pontos para um ranking geral de usuários cadastrados. Os mais bem ranqueados receberão prêmios periódicos (semanais, mensais, semestrais e anual), como réplicas de camisas antigas, camisas oficiais, camisetas, relógios, bijuterias, bonés e livros, além de visitas acompanhadas ao Memorial do Clube, no Parque São Jorge, e até ingressos de cortesia para jogos na Arena Corinthians.

CELSO UNZELTE

Celso... Sobre os bustos de ídolo, existe algum critério para o clube homenagear ex-atletas ou dirigentes? Quantos bustos temos? Quais os critérios para escolher?

Ciro Hey

Socorro, SP

@ciro.hey

O único critério é a vontade dos dirigentes de plantão. Em matéria de dirigentes, no Parque São Jorge, há uma efígie do ex-presidente Vicente Matheus e do benemérito José Ermírio de Moraes Filho. Entre os jogadores, durante quase 60 anos o único a ter um busto nos jardins do Parque São Jorge foi Manoel Nunes, o Neco. Considerado o primeiro grande ídolo do clube, campeão paulista em 1914, e 1916, duas vezes tricampeão paulista, em 1922/23/24 e em 1928/29/30, entre 1913 e 1930 Neco marcou 234 gols em 296 jogos, que fazem dele o quarto maior artilheiro da história do clube até hoje. O busto de Neco foi inaugurado em um sábado, 12 de outubro de 1929, com um jogo amistoso em que o Corinthians goleou o Atlético-MG por 11 a 2, do qual o próprio Neco, aos 34 anos, participou, marcando um gol.

Somente no dia 11 de julho de 1994, por sugestão do jornalista Romano Netto, da Gazeta do Tatuapé, um outro ídolo corinthiano também foi imortalizado com um busto: Luiz Trochillo, o Luizinho, o Pequeno Polegar dos anos 1950 e 1960. Além do próprio Luizinho, que estava com 64 anos, estiveram presentes à solenidade de inauguração no Parque São Jorge aproximadamente 600 pessoas, entre torcedores, associados, diretores do clube e ex-jogadores, como Gilmar, Cabeção, Homero, Nardo, Carbone, Pellicciari, Vallucci, Julião e Ferrão. Ao retirar a bandeira corinthiana que envolvia sua estátua, Luizinho, falecido em 1998, chorou. Três anos depois, em 7 de setembro de 1997, dois outros companheiros de Luizinho no time da primeira metade da década de 1950 também ganharem seus bustos: Cláudio, o maior artilheiro da história corinthiana, com 305 gols marcados entre 1945 e 1957, e Baltazar, o Cabecinha de Ouro, o segundo maior artilheiro, com 269 gols. Cláudio ainda era vivo, Baltazar já havia falecido. Mais recentemente, dois outros grandes ídolos corinthianos foram homenageados com suas estátuas: Sócrates, em 28 de julho de 2012, e Rivellino, o único vivo entre todos os homenageados, no dia 24 de maio de 2014.

Veja mais em: Ídolos do Corinthians e História do Corinthians.

Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.

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Coluna do Celso Dario Unzelte

Por Celso Dario Unzelte

Celso Dario Unzelte, jornalista e pesquisador, é comentarista das televisões por assinatura ESPN/ESPN Brasil, do programa Cartão Verde (TV Cultura) e professor de Jornalismo na Faculdade Cásper Líbero

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