Amigos fieis:

Na quarta-feira, fomos eliminados da Copa do Brasil para um time comum.

Não conseguimos impor nosso jogo.

Não jogamos como donos da casa.

No domingo, eliminamos (como sempre) o São Paulo, com um empate que poderia ter sido uma vitória por uns 2 ou 3 a zero.

O que os empates de quarta-feira e domingo têm em comum?

Em ambos os jogos, o time foi organizado, como de costume, se defendeu bem, atuou com inteligência, mas esbarrou na falta de jogadores de qualidade para matar as partidas no contra-ataque.

Falando do empate que nos classificou, o projeto de treinador do SPFC bagunçou o time no segundo tempo, deu todos os espaços que precisávamos para ampliar o placar, mas faltou pé-de obra qualificado para fazer a transição e para consumar a vitória.

Reconheço a dedicação de Romero, mas o paraguaio não tem habilidade para entortar os zagueiros no mano a mano.

Precisamos qualificar o elenco, principalmente no ataque.

E enquanto isso, espero que Carille volte a dar chances para Pedrinho, nosso jovem mais promissor.

Não sei por que, mas o garoto passou a ser a terceira opção para Romero, atrás de Clayton (meu Deus!) e de Léo Jabá.

Mas vamos celebrar! Estamos em mais uma final.

E o jogo de Campinas praticamente decide o título.

Teremos que lutar contra a “síndrome do ex”.

Desde que me conheço por gente, jogador rejeitado sempre vira craque quando joga contra o ex-clube.

Que Yago e Lucca sejam exceções à regra, bem como o quase ex-Potker.

No mais, basta não dar mole como Santos e Palmeiras deram e faremos a festa na Arena, para desespero dos que querem criar a lenda de que nosso estádio nos dá azar.

Terão que engolir mais essa.

Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.