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Corinthians continua piorando o seu time - a lógica é simples
Tomás Rosolino

Tomás Rosolino é jornalista faz um tempo. Formado em jornalismo pela Cásper Líbero, ex-Agora SP e Gazeta Esportiva. Hoje no Meu Timão. Vejo muito esporte, todo dia, o dia todo.

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Corinthians continua piorando o seu time - a lógica é simples

Jogadores do Corinthians antes de jogo contra o São Paulo pelo Paulistão

Foto: Danilo Fernandes/Meu Timão

Três derrotas seguidas no Campeonato Paulista parecem o bastante para a torcida perceber que o time atual do Corinthians é ainda pior que o já ruim elenco que terminou o ano em 2023. Reformulação, principalmente no Corinthians, não se faz com bordões.

Escrevi aqui ano passado que o Corinthians conseguiu ser o único clube da Série A a piorar o seu time durante o Campeonato Brasileiro, com Duilio em um dos piores anos de mandato que eu já vi de um presidente. A matemática era óbvia, principalmente após a perda de três titulares já sem poder contratar ninguém. E ela segue evidente em janeiro de 2024.

Já disse também que teria negociado com Gil e Renato Augusto para ajudar nessa transição de temporada, reduzindo salário e ampliando o vínculo por uma temporada. A reta final do Giuliano também me fez cogitar que poderia seguir no clube. O trio, porém, foi visto como causa de todos os males em 2023 e acabou saindo sem que nem houvesse uma negociação.

Gil ainda teve uma boa reposição em Félix Torres, mas fica evidente que poderia ter ficado ao se ver a contratação de Gustavo Henrique e a possível chegada de Pablo. A urgência aumentou com a saída de Lucas Veríssimo, titular absoluto.

Renato e Giuliano nem se fala. Até agora o único meia contratado não estreou por um imbróglio com o Talleres da Argentina. Em que pese a sacanagem dos hermanos, Rodrigo Garro entra com o peso de ser o esteio técnico do time depois de 26 anos sem ter atuado em um time grande na vida.

O problema é que as saídas não param por aí. A diretoria tem que repor esses quatro, Fábio Santos, Bidu, Moscardo, Du Queiroz, Balbuena, Murillo, Bruno Méndez, Róger Guedes e Adson. Ou seja, para seis chegadas, sendo duas delas bem questionáveis, tivemos 13 saídas de caras que eram titulares no momento que disseram adeus. A matemática é simples.

Tudo, aliás, seria mais fácil se a diretoria tivesse assumido o comando com o discurso de reconstrução total, de paciência, de um time novo, competitivo e que tivesse projeção para 2025 ou 2026. Mas, a partir do "acabou a farra" e da tentativa obsessiva de contratar o Gabigol, a torcida vai demandar resultado imediato.

Não seria o fim do mundo não classificar no Paulista, é verdade, mas lembrem-se que isso exigiria classificação para a Libertadores para estar na Copa do Brasil de 2025, uma carga desnecessária. Dos oito jogos restantes, a equipe ainda joga dois clássicos e pega três times de Série B. É fundamental vencer o Novorizontino no domingo para ganhar um pouco de confiança antes de encarar a Vila Belmiro.

Por fim, repito o último parágrafo da minha última coluna: a próxima eleição é só em 2026. Augusto é o presidente eleito e vai exercer seu cargo pelos próximos três anos. Quanto antes todos os lados envolvidos na política corinthiana entenderem isso - oposição e, sim, situação -, melhor será para o clube.

Veja mais em: Campeonato Paulista.

Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.

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Por Tomás Rosolino

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