Concordo. António Olinventa. Mais uma coisa muito preocupante.

Eu entendo seu ponto, brother. É que tem muito corinthiano que não tem noção da força do clube. Nesse momento, com todos esses problemas somos o time com o maior engajamento na Internet e o clube que levou mais torcida ao estádio. A chance de reestruturação é agora. Seguimos com esperança.

Amigo, primeiramente, ninguém sabe exatamente, porque o documento final não foi divulgado. Em segundo lugar, a solução apontada como primordial seria a contratação de CEO e CFO. Para finalizar um terço dessa dívida é do estádio que pode ter uma solução à parte com algumas ideias já sendo discutidas e com um pedaço dessa dívida já garantido com os naming rights. A situação é muito difícil, mas dá tristeza ver corinthiano falando que o clube acabou, que tá falido, que não tem mais o que fazer, etc...

E não falou de chorar igual criança... :-)

Sinceramente? Herói Vicente é aliado do Neto e já trabalhou com a R&T. Ezabela é bom, mas não acho que tenha a experiência é a 'casca' necessária.

1) O Corinthians mesmo endividado é uma máquina de gerar dinheiro, caso seja bem administrado. Tem uma arena nova que pode ser ampliada e uma torcida fiel e consumidora. A XP já havia tentado intermediar um negócio desses na gestão do Duílio. Há várias maneiras disso ser feito e não tenho dúvidas que sobrariam investidores.

2) Pouquíssimas pessoas ligadas ao clube seriam a favor da SAF. Nem o Augusto, nem a turma da R&T, nem a grande maioria dos conselheiros, nem as torcidas organizadas. Só aceitariam se esgotassem as possibilidades de sugarem o clube. E esse é o problema. Isso só vai pra frente se o clube cair novamente e a coisa realmente desandar.

Conclusão: nossa única esperança é que o atual presidente em um breve momento de lucidez entenda a gravidade da situação e veja que a única saída é a contratação e carta-branca para um CEO e uma equipe profissional. Só que as chances são pequenas, porque ninguém quer dar carta-branca para um profissional. Já teve houve no passado exemplos de profissionais boicotados ou traídos no clube. Tivemos em 1997 um grupo de economistas chamado GAP – Grupo de Apoio à Presidência formado Eduardo Rocha Azevedo (ex presidente da BOVESPA), Luis Paulo Rosenberg (sim, ele mesmo), Emir Capez e Ibrahim Eris (ex-presidente do Banco Central). Esse grupo trouxe o Banco Excel. Quatro meses depois o grupo renunciou pois eles tinham um acordo com o presidente de que todas as contratações passariam por eles, mas descobriram (pela imprensa?) que o então diretor de futebol, José Mansur, estava negociando a contratação do zagueiro Antônio Carlos. Depois em 1999 veio a Hicks, Muse, Tate & Furst Incorporated trazida por J. Havilla. O Corinthians vendeu o controle de departamento de futebol, transferindo 85% para a empresa norte-americana e formando a Corinthians Licenciamento Ltda. Investiram milhões para pagamento de dívidas, folha de pagamento e compra de jogadores A parceria acabou em 2002 sob a alegação de que o Corinthians não cumpriu algumas cláusulas. Além disso, entraram com uma ação cobrando R$ 45 milhões do Timão.

Quem disse que o clube receberia só 400 milhões? O Corinthians tem dívidas mas tem potencial para gerar uma fortuna.

Concordo totalmente que tem que cortar gastos, e mais ainda que é um absurdo renovar com o Paulinho, mas é inverídico que esses, pelo menos quanto ao Coronado e Gustavo Henrique, são salários. São os salários + luvas que ao invés de serem pagas no ato do contrato são parceladas. Não há jogador que venha para o clube sem exigir pagamento de luvas, principalmente se estiver livre. Os torcedores tem que entender que qualquer contratação vai gerar custos. A nossa base é fraca (e chamada de bando de pés de rato pela própria torcida) e não tem como evitar contratar jogadores. Pra finalizar, acho que a contratação do Pedro Raul foi um grande erro.

Amigo, você vê um único conselheiro apto a ser presidente do clube que tenha a capacidade de administrar o Corinthians?

Vai acordar e fazer o que? Antes que você responda, vou dar a minha opinião: aceitar um time enxuto e parar de pedir contratações mirabolantes. Só que tem competições para disputar. Algumas delas com possibilidade de rebaixamento. Segundo a ESPN a E& Y era contra contratações, mas vai jogar como? Pois bem, o que não dá é pagar uma fortuna por mês para um jogador vir ou renovar com aposentados que também ganham uma fortuna. Começo a achar que não tem homem no clube para resolver essa situação, seja por incompetência, seja por ego, seja por corrupção, seja por qualquer outro motivo. Aí, se chegarmos a esse ponto eu vou ter que concordar que o clube faliu, mas tem sim como resolver, basta gente que admita a incompetência e aceite um CEO que tenha capacidade de administrar, uma SAF ou uma 'parceria' no modelo alemão. O clube move uma quantidade imensa de apaixonados, um quantidade gigantesca de consumidores, não é possível aceitar que não há solução. Há, mas infelizmente tem que partir das bizarras figuras do Parque São Jorge.