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Que seja diferente, Romero!
Andrew Sousa

25 anos, formado em Jornalismo na Univali e fiel desde o primeiro de seus dias.

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Que seja diferente, Romero!

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Que seja diferente, Romero!

Romero personifica outro momento do Corinthians em clássicos

Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians

De volta ao Corinthians após quatro anos, Ángel Romero concedeu entrevista coletiva nessa segunda-feira. Entre as várias boas falas do paraguaio, uma me chamou atenção e despertou um pouco de esperança para a próxima temporada.

Marcado pelo bom desempenho em clássicos, com gols marcados e provocações contra Palmeiras, São Paulo e Santos, o atacante falou o que se espera da importância de embates contra os rivais.

"Acho que eu e todo mundo sabe que clássico e um jogo a parte, a semana é diferente de quando vamos jogar um clássico", afirmou.

A fala pode parecer simples, mas não vem sendo levada em conta nos últimos tempos. Nesta temporada, em específico, vimos um Corinthians estranho nos clássicos.

Contra o São Paulo, foi o adversário quem correu mais e disputou toda bola como se fosse a última durante os embates.

Contra o Palmeiras, a sensação era de uma postura de derrotado logo no primeiro minuto do Dérbi.

O que sobrou foram alguns bons jogos contra o Santos, adversário mais fraco entre os três rivais do estado.

É bem verdade que nem só a postura explica os resultados negativos. O arquirrival, por exemplo, tem um dos grandes elencos do Brasil e um trabalho bem mais longo do que tinha Vítor Pereira. Ainda assim, não vimos nem sinal do Corinthians que somos acostumados: aquele que compensa a falta de qualidade com entrega e muita vontade de vencer.

O treinador, pra completar, não parecia incomodado com as seguidas derrotas em clássicos, já que venceu na Turquia, em Portugal e na Arábia - isso para nós pouco importa, obviamente.

Com Ángel Romero, o Timão volta a ter alguém que personifica esse espírito tão ausente em 2022. Mais experiente, o paraguaio pode ajudar o elenco a entender melhor o que é disputar um clássico com essa camisa.

Além dele, a mudança também está no comando do time: Lázaro sabe como poucos o que o clube representa e também pode incutir maior gana nesses confrontos.

Pra concluir: todos preferem ganhar títulos do que clássicos, mas faz falta se sentir respeitado diante dos rivais. Que isso mude em 2023.

Veja mais em: Romero.

Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.

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