Porque o 2021 do Corinthians foi melhor do que parece
Opinião de Danilo Augusto
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A temporada acabou, encerramos o Brasileirão na quinta posição. Dava pra ir mais longe? Dava sim! Mas lembrem-se que quando fizemos a enquete aqui no Meu Timão, no início do campeonato, questionando em qual posição a torcida acreditava que o Corinthians iria terminar, a grande maioria (incluindo eu) acreditava que iríamos brigar para não cair.
Começamos o ano com um time bem modesto, e a primeira contratação da temporada foi Giuliano, em julho. E nos meses seguintes entraram Renato Augusto, Róger Guedes, Willian e agora temos o recém-contratado Paulinho. Fica claro que o Corinthians terá uma equipe competitiva para 2022, pelo menos no papel.
Legal, o Corinthians montou um time forte, mas isso é novidade?
Em parte, sim.
Na minha opinião, é a primeira vez que o clube faz isso por conta própria (sem um grande patrocinador bancando tudo) e sem se endividar (pelo menos a curto prazo). De fato, o Corinthians fechou os três primeiros trimestres no positivo.
“Futebol não é uma empresa para dar lucro”, é algo que a gente houve bastante, mas a chave é o equilíbrio. Vários clubes que gastaram demais (ou errado) em algum momento, agora estão sofrendo as consequências.
Com Libertadores, um grande elenco, a torcida gastando com camisas, ingressos e outros produtos, é possível acreditar numa restruturação de mentalidade do Corinthians como um todo, pensando grande, como fez o Flamengo ao longo da última década.
Lembrem que a dívida do Corinthians cresceu 800% em dez anos, saindo de R$122 milhões e chegando em quase R$1 bilhão. Controlar isso, voltar ao azul montando um bom time, é um bom sinal.
E você, animado para 2022?
Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.
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