A diferença de rendimento do Corinthians do primeiro para o segundo tempo
Opinião de Gustavo Lima
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Antes que venham criticar esse texto (que eu sei que sempre tem um que vai falar), saibam que só quero mostrar a bizarra diferença de rendimento do Corinthians do primeiro para o segundo tempo das partidas no Brasileiro de 2021.
Achei interessante esse dado do site SoccerSTATS.com, que apresenta duas tabelas do nosso campeonato nacional: uma contando apenas os resultados do primeiro tempo dos jogos e outra contando apenas os do segundo tempo dos jogos.
Abaixo, está a tabela do Brasileirão contando apenas os resultados da primeira etapa das partidas. O Corinthians, infelizmente, seria rebaixado, em 17° colocado com 41 pontos, tendo sete vitórias, 20 empates e 11 derrotas. Isso é equivalente a um aproveitamento de cerca de 35,9%. Além disso, o Timão marcou apenas 13 gols e sofreu 17.
Abaixo, está a tabela do Brasileirão contando apenas os resultados da segunda etapa das partidas. O Corinthians seria vice-campeão, com 64 pontos, dez atrás do Atlético-MG, tendo 17 vitórias, 13 empates e oito derrotas. Isso é equivalente a um aproveitamento de cerca de 56,1%. Além disso, o Timão marcou 27 gols e sofreu 19.
É bizarra a diferença de desempenho entre os tempos da partida, já que estamos acostumados com os clubes buscando marcar a maior quantidade de gols possível no início para ganhar o controle do jogo. O Corinthians marcou 40 gols no campeonato inteiro, sendo 13 deles no primeiro tempo e 27 no segundo - ou seja, cerca de 67,5% dos gols do time foram marcados no segundo tempo.
Apesar de não ser a favor da permanência de Sylvinho no comando do time em 2022, espero que haja uma melhora na postura em campo logo nos primeiros jogos da nova temporada. Com toda certeza dava para ter feito muito mais esse ano, principalmente no Campeonato Brasileiro.
E vocês, também perceberam essa diferença de rendimento do Corinthians no Brasileirão?
Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.
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