As notícias de Philippe Coutinho como possível reforço do Corinthians agitaram o mercado da bola do futebol brasileiro nas últimas semanas. Trata-se de um jogador renomado e portanto o assunto desperta interesse em todos. E preocupação.

Hoje com 30 anos de idade, ele se transformou na segunda contratação mais cara da história do futebol quatro temporadas atrás, quando trocou o Liverpool pelo Barcelona. Ironicamente sua carreira declinou desde então.

E aí está a preocupação de boa parte da torcida do Corinthians (ou de qualquer clube que tenha seu nome associado ao de Coutinho no mercado da bola): o custo-benefício do meia, que mesmo topando baixar seu salário ainda assim ganharia um dos maiores vencimentos do futebol brasileiro.

Coutinho é uma incógnita seja pelas sucessivas lesões que marcaram suas últimas temporadas seja por não conseguir, mesmo quando liberado por médicos, retomar o brilho de seus tempos áureos. Para o corinthiano mais pessimista, surgem os traumas oriundos de Pato, Luan e Willian.

Por outro lado, uma visão mais otimista sobre o possível retorno de Coutinho ao futebol brasileiro traz uma natural preocupação é para as outras torcidas. Trata-se afinal de contas de um jogador que, se não houvesse se machucado em outubro, estaria na Copa do Mundo.

Para efeito de comparação, somente três dos 26 convocados de Tite atuam hoje no futebol brasileiro. E no mesmo mês em que a Copa rolava no Catar, o Corinthians se movimenta pra tentar repatriar um jogador que, no que dependesse de razões técnicas, estaria nesse Mundial. Não é pouca coisa.

Acredito que, entre projeções pessimistas e otimistas, na dúvida, hoje ninguém acharia uma boa ter Coutinho como rival em 2023. A questão para nós corinthianos é: seria uma boa tê-lo como jogador do nosso time? É pagar pra ver. E espero que não pra se preocupar.

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