O Luiz Alberto, do Rio de Janeiro, quer saber quais foram os jogos do Corinthians com portões fechados.

Faça como ele! Nós, aqui, vamos continuar respondendo as dúvidas dos internautas do site Meu Timão sobre história, estatísticas ou qualquer outro tipo de curiosidade ligada ao clube, como essa. A base para as respostas será sempre o Almanaque do Timão, trabalho que desenvolvo há mais de 20 anos sobre todos os jogos, jogadores e técnicos do nosso time desde 1910. Ele virou livro em 2000, foi reeditado em 2005 e agora existe na forma do APLICATIVO ALMANAQUE DO TIMÃO, para smartphones e tablets, que pode ser baixado (de graça!!!) via Apple Store ou Google Play. Nos dias (e noites) de jogos, esse aplicativo oficial do Corinthians continua sendo atualizado on line.

O APLICATIVO ALMANAQUE DO TIMÃO também traz o GAME DO TIMÃO, uma plataforma de questões de múltipla escolha em que acertos e velocidade de resposta somarão pontos para um ranking geral de usuários cadastrados. Os mais bem ranqueados receberão prêmios periódicos (semanais, mensais, semestrais e anual), como réplicas de camisas antigas, camisas oficiais, camisetas, relógios, bijuterias, bonés e livros, além de visitas acompanhadas ao Memorial do Clube, no Parque São Jorge, e até ingressos de cortesia para jogos na Arena Corinthians.

CELSO UNZELTE

Celso, estão falando que a La U, nossa adversária da Copa Sul-Americana, poderá ter que mandar o jogo da volta com portões fechados. Quantas vezes na história o Corinthians já jogou com os portões fechados? Quais foram os resultados? Grande abraço.

‏Luiz Alberto

@timao.in.rio

Felizmente, foram apenas quatro as oportunidades em que o Corinthians teve que jogar sem público, ou seja, com portões fechados.

Na tarde de 22 de dezembro de 1959, uma terça-feira, no Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, o Corinthians vencia a Ponte Preta por 3 a 1, pela penúltima rodada do Campeonato Paulista. Aos 34 minutos do segundo tempo, o árbitro Anacleto Pietrobon desmaiou após ser atingido por uma garrafa atirada pela torcida da Ponte. Os onze minutos restantes tiveram que ser disputados no Pacaembu, com portões fechados, seis dias depois, em uma segunda-feira, 28 de dezembro de 1959. O resultado permaneceu inalterado.

Durante o primeiro turno do Brasileiro de 2005 (do qual o Corinthians, aliás, foi o campeão), o clube foi punido com duas partidas sem público depois que alguns torcedores invadiram o gramado do Pacaembu na goleada sofrida diante do São Paulo por 5 a 1. Em 12 de junho de 2005, uma tarde de domingo, jogando em um estádio vazio, mas em Mogi-Mirim, o Corinthians fez 4 a 2 no Flamengo. Duas semanas depois, em 26 de junho, outro domingo à tarde, também em Mogi e sem público, o Timão perdeu do Fluminense por 1 a 0.

Finalmente, durante a Libertadores de 2013, após os acontecimentos que culminaram na morte do torcedor Kevin Espada em Oruro, na Bolívia, no jogo San José 1 x 1 Corinthians, a Conmebol obrigou o Corinthians a jogar sem público na vitória por 2 a 0 sobre o Millonários, da Colômbia, no Pacaembu, na noite de 27 de fevereiro daquele ano, uma quarta-feira. Quatro torcedores, no entanto, conseguiram na Justiça o direito de ver o Timão jogar naquela noite, com base no Código de Defesa do Consumidor. Eram eles: Armando José Terreri Rossi Mendonça (o advogado da ação), Karina Bellinato Mendonça, Mílton Guilherme Rossi e Rodrigo Adura.

Veja mais em: História do Corinthians.

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