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Hora de pensar o campeonato
Walter Falceta

Walter Falceta Jr. é paulistano, jornalista, neto de Michelle Antonio Falcetta, pintor e músico do Bom Retiro que aderiu ao Time do Povo em 1910. É membro do Núcleo de Estudos do Corinthians (NECO).

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Hora de pensar o campeonato

Pablo: figura de destaque perdida nos primeiros minutos da disputa

Foto: Reprodução/TV

1) Segundo empate seguido, contra mais um time do sul, desta vez o Avaí, que neste torneio luta para escapar do rebaixamento.

2) A vantagem em relação ao Grêmio, que derrotou o Vitória fora de casa, caiu para seis pontos.

3) A "zica" começou com duas substituições nos primeiros minutos de jogo. O quase sempre eficiente meia Jadson e o ótimo zagueiro Pablo mal participaram da partida.

4) Revivemos o problema vivido no jogo contra o Atlético Paranaense, sábado, em Itaquera. As peças de reposição não têm a mesma qualidade dos titulares.

5) O ainda inexperiente Pedro Henrique compôs o miolo de defesa. Aqui e ali, mostrou insegurança e preocupou seu companheiro de zaga. Uma furada espetacular poderia ter resultado em benefício para a esquadra catarinense.

6) O jogo de Marquinhos Gabriel carece de objetividade. Demora-se no passe, raramente conclui e dificilmente serve como auxiliar na lida defensiva. Como digitador, olha para o teclado e não para a tela.

7) Carille faz excelente trabalho. Sua equipe é como um relógio. Mas seus recursos humanos são limitados. As substituições prejudicam o funcionamento da engrenagem.

8) O Avaí joga duro em sua casa, ou seja, fazendo uso da força física. Com frequência, despreza a bola e prefere travar o adversário. Com todas as limitações, ainda mandou uma bola na trave do Timão.

9) O árbitro, caseiro, foi conivente com a força excessiva e permitiu que os donos da casa constituíssem a cera. Foram apenas três minutos de compensação.

10) O que Renato Gaúcho marotamente fez não foi previsão. O técnico do Grêmio não é pitonisa ou oráculo. O que tentou, por meio do jogo de palavras, foi lançar uma "maldição", ou seja, abalar o inconsciente dos atletas do líder. É recurso psicológico manjado, mas que incomoda. É estratégia tão antiga quanto a humanidade, presente na Batalha das Termópilas, na Guerra de Troia e nas Cruzadas. Antes de lançar o dardo, cada potência lança uma maldição sobre o oponente. Antídoto? Não acreditar nela!

11) O jogo é jogado. É cedo. A mão está muito longe da taça. É preciso pensar o campeonato e esquecer a narrativa dos adversários.

Veja mais em: Pablo, Marquinhos Gabriel, Pedro Henrique, Fábio Carille e Campeonato Brasileiro.

Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.

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Por Walter Falceta

Walter Falceta Jr. é paulistano, jornalista, neto de Michelle Antonio Falcetta, pintor e músico do Bom Retiro que aderiu ao Time do Povo em 1910. É membro do Núcleo de Estudos do Corinthians (NECO).

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