O rodízio é necessário e não vai ter fim, porque montamos um elenco de oportunidades de mercado, com os principais jogadores em fim de carreira, que mal aguentam fazer dois jogos seguidos. Pouco se fala, mas desde que essa comissão assumiu, não tivemos duas semanas cheias de trabalho. É um contexto completamente diferente do que o Sylvinho encarou, onde teve umas 15 semanas cheias e não conseguia fazer o time competir contra ninguém fora de casa. Acho que o que tá faltando é um pouco mais de definição nesse rodízio. Temos que ter dois times definidos, onde os jogadores treinem e joguem juntos pra ir ganhando entrosamento naturalmente. Têm que ter pelo menos uns 7 como base em cada time e ir pontualmente alternando Willian, Renato Augusto, Fábio Santos, Jô, conforme a condição física deles e a importância dos jogos na sequência. O Ceni têm feito isso muito bem no SP desde o Paulista e classificou na Sul-americana com a segunda melhor campanha, jogando todos os jogos com o time reserva e até com o sub-20 na última rodada, porque tá definido o time A e o time B. Ao meu ver, falta isso no Corinthians. Tá rodando muito em todas as posições e aí chega num jogo como o de ontem, com uma dupla de zaga que nunca tinha iniciado uma partida.