Eu falo isso pensando particularmente no Mosquito. Nos últimos jogos com o Mano e em um com o Antonio, o rapaz estava sendo escalado na ponta esquerda. O rendimento foi baixíssimo. Quando levava para o fundo, não conseguia cruzar com a canhota; quando cortava para o meio para chutar, o chute não era bom. O posicionamento destruía o jogador.

No domingo, ele entrou pela direita e ajudou muito a mudar a partida, fazendo o que sabe. Correria pra linha de fundo com a bola, a linha defensiva adversária é obrigada a recuar e abre-se espaço na área. Foi assim que saiu o gol do Yuri, além de um bom passe para o Pedro Henrique, que foi travado na finalização.

Jogadores como o Mosquito não são o sonho do torcedor. Mas, se o treinador souber usar os pontos fortes dos atletas (apesar de suas limitações), o elenco pode ficar muito mais competitivo do que se fosse cheio de estrelas mal utilizadas.