Pode parecer exagero, mas 2022 pode ser o maior da história do Timão. Alguns podem achar que seja difícil superar 2012, mas eu acredito que seja sim possível. Aqui estão os motivos:
1. Ponto de Virada: Ganhar um torneio nacional ou internacional poderia colocar o Corinthians de volta ao posto dos melhores times e favoritos do Brasil e do continente. Se ganhar os três que restam esse ano, o patamar subiria demais. Além disso, o Corinthians faturaria muito dinheiro e ajudaria na já ótima gestão financeira e esportiva do Duílio.
2. História e Prestígio: Ganhar os três torneios, colocaria o Corinthians com 8 do Brasileirão, 4 da Copa do Brasil e 2 da Libertadores, assim ficando há apenas alguns dos recordistas de títulos desses torneios por parte de times brasileiros.
3. Fim do Jejum: Ganhar um título encerraria um jejum de mais de 3 anos sem títulos, o último foi o Paulistão de 2019, e um jejum de 5 anos sem títulos nacionais ou internacionais. Mais especificamente, ganhar o Brasileirão encerraria um jejum de 5 anos sem este torneio. Ganhar a Copa do Brasil, encerraria um de 13 anos sem o título. E da Libertadores encerraria o jejum de 10 anos. Além disso, ganhando o último, consegue-me vaga para o Mundial.
4. Marco Histórico: Com certeza absoluta as campanhas nesses três torneios seriam históricas. No Brasileirão, mostraria consistência e adaptação às adversidades, além de comprovar o apoio da Fiel em casa e a qualidade e densidade do elenco. Na Copa do Brasil, mostraria que o Corinthians é um time copeiro e que sabe como jogar, além do próprio apoio da Fiel que foi dito anteriormente. Na Libertadores, mostraria uma história de superação, já que o Corinthians começou a fase de grupos mal, mas com garra arrancou 2 vitórias importantíssimas, porém voltando a oscilar no final. Também tem a classificação heróica contra o Boca em plena La Bombonera. Além disso, ganhar do Flamengo, o que provavelmente é o maior clássico nacional e entre torcidas do país, seria marcante já que os cariocas são os favoritos e nos classificariamos no Maracanã. Ganhar dos argentinos na semi seria maravilhoso pelo exato fato de serem argentinos. E finalmente uma possível final contra nossos maiores rivais ou outro brasileiro, seria memorável.

Apesar de tudo isso dito, não é nada fácil realizar essas conquistas, nem um pouco na realidade. Entretanto, o Corinthians tem, na minha opinião, a faca e o queijo na mão para fazer o que seria uma Tríplice Coroa nunca vista antes em território nacional. O Corinthians, neste dia (29/07), tem elenco (quantidade e qualidade), comissão técnica (VP, apesar de um pouco contestado, mudou a cara do Corinthians e fez sim coisas importantes, além de ser técnico com história no exterior), estádio e torcida (A Arena e a Fiel mostram sua força todas as partidas em casa e tem garantido os pontos e as classificações para as próximas fases de mata-mata para o Timão), e, por último, a situação do Corinthians atualmente (nas quartas da Copa do Brasil e da Libertadores e em segundo lugar no Brasileiro).
Para concretizar tudo isso, eu acho que o que falta não é técnica, tática ou nada mais, mas sim confiança, consciência, garra, coragem e consistência. Confiança entre os próprios companheiros de equipe e do elenco no Vitor Pereira, que é a autoridade no time e que já realizou muitas coisas para pouco tempo de cargo. Consciência de que somos fortes e podemos fazer muito e chegar longe, mas que não somos invencíveis contra ninguém, além de ser consciente da importância do que pode ser conquistado. Garra como foi mostrado no jogo de casa contra o Boca na fase de grupos e na campanha da Libertadores de 2012, porque garra e dedicação sempre superam o talento. Coragem em arriscar um chute, uma tática, uma alteração na escalação, uma variação de jogo, ou qualquer outra coisa, pois as vezes é pelo improvável que ganhamos e surpreendemos e somos lembrados. Por último, consistência do time e dos jogadores nos torneios, com atuações E resultados bons e convincentes em sequência de 4 ou 5 jogos.

Digam se concordam comigo e o que vocês acham disso.