Itálo-brasileiro, o Jundiaiense, Milani foi um goleador nato com 133 partidas marcou 100 gols com o manto alvinegro. (média de gols por partida maior que Baltazar, Sócrates, Rivellino e Marcelinho Carioca)
Muito antes de o Corinthians ter os goleadores Neto, Geraldão, Luizão, Biro-Biro, Zenon, Liedson, Mário Milani já era sinônimo de artilheiro no Parque São Jorge.
Começou no futebol amador aos 14 anos, no clube Estrela de Ouro F. C. Já com a pouca idade se destacava e os ‘experts’ do esporte davam certa carreira profissional do garoto Mário.
Um olheiro o levou para o SP (não ficou muito tempo) foi jogar no Rio de Janeiro, pelo Fluminense, conquistou três títulos por lá e voltou para fazer história no Corinthians.
Onde viveu o ápice de sua carreira, viveu dias de glória nos braços da Fiel Torcida ao lado de craques consagrados como Baltazar, Rui, Lima e Servílio.
Era um atleta completo e foi convocado várias vezes para a Seleção Paulista onde foi campeão brasileiro por duas vezes. Naquela época os campeonatos entre seleções de Estados ocorriam praticamente todos os anos.
Um fato curioso, cansado de viajar de trem todos os dias para treinar no Parque São Jorge, Mário Milani aprendeu a pilotar aviões no recém-inaugurado Aeroclube de Jundiaí.
Com um avião Paulistinha ia até o Campo de Marte, em São Paulo, para encurtar o trajeto.
Aos 30 anos saiu o Corinthians e foi para o Juventus onde também atuou como técnico. Veio para o Paulista FC em 1950.
Um ano depois encerrou a carreira com a camisa do principal clube de Jundiaí.
.: Títulos pelo Corinthians
1941 - Campeonato Paulista, Campeão Interestadual, Campeão dos Campeões, Campeoníssimo do Brasil.
1942 - Campeão Torneio Taça Cidade de São Paulo
1943 - Campeão Torneio Taça de São Paulo
1945 - Campeão Torneio Início
Um pouco de relato de um craque esquecido, Vai Corinthians.
Que média, jogadores assim deveriam ter mais destaque, muitos passaram representando e não tiveram tanta mídia. Muito legal abordar e destacar jogadores assim.