Minha proposta é a de inclusão dos sócios torcedores nos rumos da política do clube. Não é correto - do ponto de vista da massa corinthiana - que cerca de três mil sócios escolham os administradores que serão responsáveis por conduzir um clube com mais de 30 milhões de torcedores.

É comum ouvir rumores no cotidiano do clube de que se tal chapa sagrar-se campeã haverá anistia aos inadimplentes (se for verdadeiro é um absurdo), ou rivalidades internas em detrimento do bem comum que culminam na eleição do menso grupo político em vários pleitos - tal qual o atual.

Diante dessas possibilidades sugiro que deveria haver duas eleições: uma para presidente, na qual os sócios e os participantes do Fiel torcedor teriam direito a votos - e que seria responsável também pelos esportes profissionais - e outra para a administração do Parque São Jorge - área social/infraestrutura e esportes amadores.

Não seria o sistema perfeito, claro, pois haveria margem para diferentes tipos de corrupção, mas acredito que dessa forma poderiam ser minimizadas as assimetrias, tornando o Corinthians mais democrático e dando voz e voto a quem realmente tem direito: sua torcida.