Falha do departamento de estatística, ou MÁFIA dos empresários?!
Qual o outro problema do CORINTHIANS, fora o psicológico?

O estudo de estatística na análise de jogos é muito freqüente, principalmente no futebol moderno, para avaliar o desempenho dos clubes nos campeonatos. São muitos os dados que podem ser analisados, média de gols por jogo, número de expulsões, posse de bola, número de vitórias, etc. Abaixo alguns exemplos da aplicação da estatística no futebol.

O avanço e o desenvolvimento da tecnologia vêm mudando a vida de empresas, pessoas comuns e atletas. No mundo dos esportes e principalmente do futebol não é diferente. Técnicos e clubes procuram por oportunidades para melhorar o desempenho dos seus times, conhecendo seus atletas e entendendo como o adversário se comporta, se movimenta. Para atender essa demanda, os clubes estão cada vez mais, criando departamentos específicos para a análise de desempenho, como já acontece na NBA, no futebol americano, agora este seguimento tem atuado no futebol tradicional também.
Bernardinho: o técnico campeâo no vôlei, também tem muito a ensinar aos profissionais do futebol.
Dono de um estilo de liderança único e icônico, Bernardinho é o maior campeão da história do vôlei e o maior medalhista olímpico brasileiro — conquistou 7 medalhas em 9 participações nos Jogos, como jogador e depois como líder das seleções feminina e masculina.

Além de um exemplo de líder nas quadras, Bernardinho também empreende e hoje é sócio da EduK, startup de cursos online, e da rede de restaurantes Delírio Tropical.

Não é à toa que antes de empreender, Bernardinho já palestrava pelo Brasil inspirando lideranças e empreendedores. O tema? Lições de gestão que o esporte coletivo traz. Bernardinho frisa algumas semelhanças entre o universo do esporte e da gestão: a necessidade de identificar talentos, motivar continuamente o time, comprometimento do líder e organização com a motivação de cada pessoa do grupo; e principalmente, de se criar um espírito de equipe, de trabalho coletivo, para potencializar o desempenho do grupo.
Alguns clubes contam também com um setor específico para a categoria de base. Nesse caso, é comum que os sistemas sejam integrados, para que seja possível comparar as informações do profissional com a base, obtendo melhores resultados.

Ou seja, o departamento de análise de desempenho trabalha utilizando softwares que fornecem as informações. Em questão de segundos é possível obter diferentes dados, inclusive de uma partida que esteja acontecendo. Nesse caso, o trabalho do analista é criar os relatórios para que o treinador consiga ter acesso aos dados de forma simples, facilitando a tomada de decisão. Há quem diga que no CORINTHIANS, esse departamento é bem atuante, o responsável pelo setor de análise de desempenho do Timão, é o Fernando Lázaro, filho do ex lateral esquerdo, Zé Maria(Super Zé, com quase duas décadas de clube e passagem pela Seleção), chegou ao Parque São Jorge em 1999, aos 17 anos, para integrar o que era o departamento de informática corintiano. Dali foi plantada a semente para a criação do setor de inteligência do clube, que virou referência no país.
Passando por vários setores dentro do Corinthians, Fernando pode absorver conhecimento de inúmeros profissionais que passaram por ali ao longo de quase duas décadas. Um deles, o técnico Tite, com quem ele teve a oportunidade de integrar a comissão técnica na Seleção canarinho, quando deu um 'até logo' ao Timão para acompanhar o treinador. Com ele, acabou indo para uma Copa do Mundo. Algo que o garoto de 17 anos jamais imaginaria que poderia acontecer.
Atuando como técnico interino, Fernando teve um aproveitamento de 100%. E na ”Era Fernando Lázaro”, Mateus Vital foi o artilheiro, com três gols. Foram duas goleadas, uma contra Sport Huancayo, do Peru por 5x0, uma contra o River Plate, do Paraguai, por 4×0, na despedida da Copa Sul-Americana. Fora o camisa 22, Mosquito e Ramiro foram os outros artilheiros, ambos com dois gols cada.

Mesmo com esses números expressivos do Fernando Lázaro, após a chegada do Técnico Sylvinho e resultados ruins, como a eliminação na Copa do Brasil para o Atlético Goianiense, empate com o Átomo Green no Pepa parque e a derrota de ontem na Neo Química Arena, para o Red Bull Bragantino de virada, fica uma dúvida no ar, levantada por vários comentaristas esportivos e mencionada pelo nosso amigo Matheus Becker, aqui do MEU Timão, será que o problema era mesmo dos técnicos: Tiago Nunes, Vagner Mancini e agora do Sylvinho? Será que os departamentos estão atuando em conjunto, alinhados? Ou será que quem escala os jogadores, são os empresários?
Existem muitas histórias de bastidores que apontam essa suposta dúvida. Nós não temos como provar, mas fica difícil de entender, pois nos dois jogos finais da Copa Sul-Americana, mesmo diante da fragilidade dos times, o time teve um desempenho quase que perfeito e agora com um novo comandante, parece que voltaram velhos problemas, as mesmas substituições, jovens que tiveram boas atuações não são nem relacionados mais, enfim.
Qual o real problema desse elenco? Onde jogadores falam que não somos Corintianos o suficiente por não confiarmos neles, que quando fazem um gol, gritam para as câmeras: ' TEM QUE RESPEITAR...', mas no jogo seguinte, caem de rendimento de forma inexplicável e a culpa é do torcedor que não consegue confiar nesse grupo de atletas? Será que alguns atletas são escalados por imposição dos seus representantes e por isso o grupo demonstra não estar satisfeito?
São várias interrogativas, vários porquês.. Enquanto isso o torcedor Corintiano sofre tendo que confiar num elenco, que não consegue manter uma sequência de bons resultados.

Qual a sua opinião, fiel torcedor?

Vai CORINTHIANS!