Especulado no Cruzeiro, Willians é avaliado por DM corinthiano
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Por Vinícius Souza
O desconforto muscular que tirou o volante Willians do banco de reservas diante do Atlético-PR, na noite de quarta-feira, na Arena da Baixada, é observado pelo departamento médico do Corinthians. O meio-campista, que tem o fim do empréstimo ao Timão avaliado pelo Cruzeiro, ainda não sabe o grau de sua lesão.
Willians havia sido relacionado pelo técnico Cristóvão Borges para o duelo na capital paranaense. Entretanto, durante o treinamento de terça-feira, o último antes do embate, o camisa 5 sentiu dores musculares e sequer foi opção entre os suplentes do Timão – as três alterações do treinador ao longo dos 90 minutos envolveram os meias Marlone e Guilherme e o atacante Luciano.
O volante tem encontrado dificuldades para estar à disposição de jogo desde que chegou ao Corinthians, em janeiro desta temporada. Por conta de um edema coxa direita, o jogador permaneceu cerca de um mês em tratamento no DM. Pouco tempo depois, foi diagnosticado com um trauma na perna e voltou a perder trabalhos com bola.
Coincidentemente ou não, o nome de Willians ganhou força no Cruzeiro na manhã desta quinta-feira. O técnico Mano Menezes, recém-chegado ao comando da equipe celeste, teria solicitado à diretoria do clube a volta do cabeça de área, que disputou apenas três jogos pelo Corinthians no Brasileirão e, portanto, poderia defender o time de Belo Horizonte no restante da Série A.
Fato é que as opções de Cristóvão Borges para a função de primeiro volante podem ficar escassas. Um dos mais assíduos do elenco alvinegro, Bruno Henrique tem proposta para se transferir ao Torino, da Itália; já Maycon e Marciel, promovidos das categorias de base, estão emprestados a Ponte Preta e Cruzeiro, respectivamente.
Caso Willians seja liberado pela diretoria corinthiana, a tendência é de que Marciel tenha o retorno solicitado, a exemplo do que ocorreu com os laterais Guilherme Arana e Léo Príncipe – os dois garotos não cumpriram o período do empréstimo no Atlético-PR e no Oeste-SP a pedido de Tite, então treinador da equipe paulista, após as saídas de Fábio Santos e Edílson.