Corinthians vive 14 horas de turbulência após derrota em Maceió; veja a linha do tempo
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Por Andrew Sousa
O rendimento ruim do Corinthians vem sendo questionado há muito tempo. Mesmo com o título do Paulista, o time de Fábio Carille não conseguiu agradar a Fiel neste ano. A derrota para o CSA nesta quarta-feira, porém, parece ter sido a gota d'água para os torcedores.
O reflexo da derrota por 2 a 1 em Maceió, então, não demorou a aparecer. No dia do Halloween, o clube viveu pressão pouco vista na era vitoriosa das últimas temporadas. Foram 14 horas de tensão.
E se você perdeu algo de tudo que aconteceu nesse período, o Meu Timão te ajuda: preparamos uma linha do tempo com cada um dos momentos de turbulência desta quinta-feira assombrada para Carille, seus comandados e a direção corinthiana.
As 14 horas de terror no Corinthians
Apito final (aproximadamente 23h30) - Mesmo com todo apoio dos torcedores, o Timão foi apático e não conseguiu sequer o empate com o CSA, ameaçado de rebaixamento.
"Fora, Carille" - Assim que o jogo acabou em Maceió, o clima nas redes foi de revolta. Antes blindado por alguns torcedores, o treinador passou a ser alvo de campanhas por sua demissão.
Confusão em campo - Ainda no gramado do estádio Rei Pelé, parte da diretoria do Corinthians se envolveu em confusão na entrada de um dos vestiários. Nada muito grave, mas um indício de tudo que ainda estava por vir...
Presidente pistola - Ao contrário do que costuma acontecer, Fábio Carille não concedeu entrevista coletiva após a derrota. Em seu lugar, Andrés Sanchez falou à imprensa e não poupou o elenco pelo momento ruim: "Quem quiser tirar férias, só pedir", afirmou. Ainda durante a fala, o mandatário evitou garantir a permanência do técnico.
Madrugada tensa - Depois de serem recepcionados com um protesto tímido no hotel em Maceió, o elenco do Corinthians passou por novo susto. Carros com placa de São Paulo pararam em frente ao local e tentaram uma invasão, chegando a quebrar vidros e entrar em confronto corporal com seguranças do clube.
Vandalismo no PSJ - Mesmo com o plantel em Alagoas, os protestos começaram a render também em São Paulo. A primeira mostra de insatisfação veio no Parque São Jorge, que amanheceu com pichações cobrando Carille, o elenco e o próprio Andrés Sanchez.
Nota da maior organizada - A Gaviões da Fiel emitiu nota no começo da tarde para cobrar mais entrega dos jogadores em campo.
Recepção pesada (por volta das 14h) - A delegação do Corinthians voltou a São Paulo e optou por sair direto da pista para evitar protestos. Não teve como fugir, no entanto, dos torcedores que esperavam no CT Joaquim Grava. Depois das cobranças na chegada da equipe, dez torcedores entraram nas dependências do clube para conversar com lideranças do elenco - a Gaviões da Fiel detalhou o encontro em nota oficial horas depois.