Corinthians espera convocação para definir se pede liberação Pedrinho visando à Pré-Libertadores
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Por Tomás Rosolino, na Arena Corinthians
O Corinthians já sabe que vai jogar a Pré-Libertadores no ano que vem e começa a desenhar seu planejamento para estar pronto para encarar o desafio. O clube, porém, ainda não tem posição definida a respeito de um ponto importante: pedir liberação ou não do meia Pedrinho, provável convocado para a Seleção Brasileira no Pré-Olímpico da Colômbia.
Entenda: marcado para ocorrer entre 18 de janeiro e 9 de fevereiro, o torneio entre os países sul-americanos vale duas vagas nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Há uma primeira fase até o dia 30 do mês que vem e, quem passar ao quadrangular final, joga outras três vezes em fevereiro.
Os atletas que forem chamados perdem a preparação dos clubes no começo do ano e, mais importante no caso do Corinthians, podem ficar fora do primeiro jogo da Pré-Libertadores, marcado para 5 de fevereiro. O retorno seria apenas dias antes da volta, agendada para o dia 12.
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Pedrinho, camisa 10 da equipe de André Jardine e convocado em todas as ocasiões desde o Torneio de Toulon, dificilmente não estará na lista final. Sabedor dessa possibilidade, o Corinthians adota cautela para tratar do tema.
"Acho que é muito cedo. Vamos conversar com o Tiago (Nunes) sobre isso. Pedrinho é um grande jogador. Precisamos saber se ele vai ser chamado ainda. Se for chamado a gente conversa e vê o que é melhor para os dois", disse o diretor de futebol do clube, Duílio Monteiro Alves, dando a entender que a ida do armador sem pedido de liberação é o cenário mais provável.
"Sem esquecer que uma convocação para o Pré-Olímpico, para uma Olimpíada, é importante para o atleta e para nós", continuou o dirigente do Timão, que pode ficar sem a sua principal referência técnica de 2019 justamente em um momento decisivo para as suas pretensões do ano.
A postura de não pedir liberação, aliás, tem sido praxe no clube. O Corinthians ficou, por exemplo, sem o goleiro Cássio para três jogos decisivos do Brasileiro de 2017, que culminaram na conquista do título nacional, e sem Fagner para jogos de mata-mata dos Paulistas de 2018 e 2019.