Depois de praticamente três semanas sem um treinador, o Corinthians está próximo de acertar com um novo nome. Trata-se do português Vítor Pereira, técnico de 53 anos, que estava livre no mercado e que pode ser anunciado pelo Timão ainda nesta semana.

Com passagens por clubes de Portugal, Turquia, Alemanha e China, Vítor Pereira tem um bom currículo e está próximo de chegar no time do Parque São Jorge. Segundo apuração do Meu Timão, o clima é de otimismo no Parque São Jorge e o anúncio pode rolar já nesta quarta-feira. Nas redes sociais, a Fiel já repercutiu bastante o nome do treinador e aprovou a possível chegada.

Com Duilio Monteiro Alves à frente das negociações, o Corinthians buscou nomes e manteve contato com a ajuda da tecnologia, por meio de telefonemas, videoconferências e troca de mensagens. Vítor Pereira, inclusive, foi um dos primeiros nomes ligados ao Timão assim que Sylvinho foi demitido.

Já que o treinador não tem passagem pelo Brasil, o Meu Timão preparou um raio-X completo sobre a carreira de Vítor Pereira para você, torcedor. Confira!

O começo

Após uma carreira modesta como jogador de futebol, Vítor Pereira decidiu virar treinador. Depois de estudar, passou a integrar a comissão técnica de alguns clubes de Portugal, antes de passar como treinador das categorias de base de Padroense e Porto.

As primeiras experiências em time "de cima" foram na temporada 2004/2005. Vítor Pereira treinou o Sanjoanense e também o Espinho. Em 2007/2008, regressou ao Porto para comandar uma equipe de base do Porto.

Já na temporada 2008/2009, foi contratado pelo Santa Clara, onde ficou duas temporadas. Após o trabalho, voltou ao Porto, onde virou auxiliar técnico de André Villas-Boas.

O auge

Após a saída de AVB para o Chelsea, em 2011, Vítor Pereira acertou um contrato de dois anos com o time principal do Porto. No clube português, conquistou quatro títulos em duas temporadas: dois campeonatos portugueses e duas vezes a Supertaça Cândido de Oliveira.

Em 93 jogos disputados pelo Porto, Vítor Pereira teve um ótimo desempenho: 65 vitórias, 16 empates e apenas 12 derrotas. Ao todo, foram 190 gols marcados (2,04 por jogo) e apenas 67 sofridos (0,67 por partida).

Andanças

Após ter sucesso no Porto, Vítor Pereira passou a trabalhar em clubes ao redor do mundo. O primeiro desafio foi, em 2013, no Al-Ahli, da Arábia Saudita, onde protagonizou irritada entrevista coletiva que repercute até os dias atuais (veja no vídeo abaixo). Logo depois, em janeiro de 2015, o treinador foi até a Grécia, onde fez sucesso no Olympiacos e venceu o Campeonato Grego e a Taça da Grécia.

Após a passagem pelo clube grego, foi para a Turquia. Em sua primeira passagem pelo Fenerbahçe, que teve início em junho de 2015, realizou 62 jogos, com 38 vitórias, 15 empates e nove derrotas. O treinador teve problemas com a diretoria e acabou sendo demitido, como alguns portais relataram.

Depois da Turquia, foi a vez da Alemanha. O treinador chegou no 1860 München em dezembro de 2016, onde não conseguiu realizar um bom trabalho. Lá, viu o time ser rebaixado para a terceira divisão, após uma campanha de seis vitórias, três empates e 11 derrotas.

Após o trabalho ruim na Alemanha, Vítor Pereira obteve sucesso na China. O treinador foi contratado pelo Shanghai SIPG em dezembro de 2017. Em três temporadas, conquistou um Campeonato Chinês e uma Supertaça da China e teve bons números: 67 vitórias, 26 empates e 21 derrotas.

Último trabalho

Antes de ficar livre no mercado, Vítor Pereira fez mais um trabalho. Novamente na Turquia, o treinador voltou ao Fenerbahçe em julho de 2021.

Após ser contratado no começo da temporada europeia, Vítor Pereira foi demitido do time turco em dezembro de 2021. O técnico deixou a equipe na quinta colocação do Campeonato Turco, com 11 vitórias, sete empates e sete derrotas.

Estilo de jogo

De acordo com analista tático do Meu Timão, Jow Vojnovic, Vítor Pereira tem um estilo de jogo bastante ofensivo. O treinador gosta de atuar com todos os jogadores no campo adversário, pressionando alto.

Sendo assim, Vítor Pereira gosta de transformar a posse de bola em bastante chances de gols. Com isso, os times do treinador costumam ser compactos nos dois lados de campo, com pressão após a perda de bola.

Além disso, o treinador também gosta de se adaptar ao adversário. Por isso, seu esquema "preferido" varia em relação ao jogo e ao time que está enfrentando. Você pode ver mais detalhes da análise no vídeo abaixo.

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