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Dirigentes do Corinthians se manifestam após serem alvos de contestação de organizadas

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Por Luis Fabiani e Rodrigo Vessoni

Alessandro e Roberto de Andrade são alvos de constantes protestos das organizadas

Alessandro e Roberto de Andrade são alvos de constantes protestos das organizadas

Rodrigo Vessoni / Meu Timão

Os responsáveis pelo futebol do Corinthians, Roberto de Andrade (diretor) e Alessandro Nunes (gerente), foram alvo de fortes contestações por parte de duas das maiores torcidas organizadas do clube nesta sexta-feira. No mesmo dia, ambos concederam entrevista coletiva e se esclareceram sobre as manifestações.

Além da Camisa 12, a Gaviões da Fiel também fez fortes cobranças em nota divulgada nesta sexta-feira. Nos textos, as organizadas alegam que já se passou metade do ano e não se vê um a gestão com profissionalismo, além de reclamar de um período de mais de 170 dias sem entrevistas da dupla.

"Não é a primeira vez que acontece isso. Acho que é a segunda ou a terceira vez. Vou responder aqui algumas coisas que eu respeito, acho que todo mundo tem o direito de reclamar, protestar. Enfim, respeito a torcida, respeito todos os torcedores. Eu li a nota e nessa nota diz que a gente não fala a cento e tantos dias. Eu só queria lembrar a todos vocês, que apesar que vocês não precisem serem lembrados disso, que o futebol na época de hoje mudou um pouquinho, do que era antigamente" abriu Roberto de Andrade.

"Hoje existe outros meios que o clube fala com o seu torcedor e cada vez menos os dirigentes se pronunciam, não é mais comum gente estar falando toda semana, toda hora. Hoje você tem vídeos que mostram todos os treinamentos, você explica tudo que tá acontecendo, a rede social é onde todo mundo acaba se informando", acrescentou o dirigente.

Ainda de acordo com Roberto de Andrade, as contestações das torcidas organizadas são levianas. Para o próprio, a avaliação do presidente Duilio Monteiro Alves é a que classifica o trabalho como bom ou ruim.

"Agora, é um direito que eles têm, falo por mim, acho que você fazer uma avaliação de qualquer profissional, de longe, não existe. Quem sabe que nos estamos fazendo um bom trabalho aqui é o presidente, não é quem está de fora, quem está fora não sabe. A gente vem aqui falar dos problemas que surgem, a gente resolve internamente como fazemos todos os dias, Não pensem vocês que a gente não tem problema. Temos problemas de ordem maior, ordem menor e eles são todos resolvidos internamente como deve ser feito. Não é publicamente que se resolve as coisas. Tudo aquilo que a gente entende que é importante o torcedor saber, ele está sendo informado", avaliou o diretor.

"Respeito a manifestação de todos, mas é muito simples você falar pra sair o diretor, sair o técnico, como tira esse, tira aquele, é mais uma fala que eu não vejo o porquê disso, o que a diretoria tem feito de errado, errar e acertar faz parte, de todos nós. Ao longo de quem toma diversas decisões todos dias, ele tem a chance de errar quanto de acertar, mas a gente está fazendo um bom trabalho, um trabalho honesto, digno e respeitado por todos aqui dentro. Então não vejo motivo pra isso, respeito, mas não concordo", concluiu Roberto de Andrade.

Quem também se posicionou sobre as contestações das duas organizações foi o gerente Alessandro Nunes. O ex-lateral admitiu considerar legítima a manifestação, mas cobrou que esta sempre aconteça de forma pacífica.

"É importante que ocorra. Nós hoje ocupamos uma posição importante dentro do futebol, precisamos responder por eles sim. Assim como o Roberto disse, estamos sempre tomando nossas decisões e elas são tomadas diariamente, os problemas são diários e é comum, em toda estrutura de futebol isso ocorre. Toda vez que ocorrer uma manifestação pacífica é importante que aconteça, seja de quem for, nosso torcedor comum ou de uma organizada. Temos um presidente, ele avalia, que ele faça as mudanças que forem pertinentes e quem assim decida, aceitaremos numa boa, assim como aceitamos a cobrança dos torcedores", abriu.

"Já fui atleta, já tive meu nome colocado em faixa, isso é muito comum, mas tem que ser dessa forma, pacífica. Torcedor realmente tem que cobrar, quer que o clube sempre esteja em um condição melhor, quer sempre uma posição melhor na tabela, isso é muito comum. A gente não pode agir aqui, com uma certa estranheza do que está acontecendo e sempre de alguma maneira responder o que a gente tá fazendo, dentro do departamento de futebol. Muito comum, sempre respeitoso e que aconteça sempre dessa forma, pacífica", finalizou Alessandro.

Veja mais em: Diretoria do Corinthians, Alessandro, Roberto de Andrade e Torcidas organizadas.

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