Dérbi, vitórias 'suadas' e título inédito: como foi o Corinthians na Supercopa Feminina
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Em uma temporada marcada por desgaste físico, desfalques por lesões e dificuldades em gerir o calendário brasileiro, o Corinthians conseguiu sair vitorioso em três das cinco competições disputadas no ano. E uma delas foi a Supercopa Feminina, vencida sobre o Grêmio, ainda no mês de fevereiro.
A competição organizada pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol) foi feita em tiro curto e mata-mata, tendo durado do dia 4 ao dia 13 de fevereiro. As Brabas venceram os três jogos disputados, marcando seis gols ao longo do campeonato.
O torneio, colocado em prática pela primeira vez neste ano, foi disputado por oito equipes brasileiras. Os critérios de classificação foram: os oito melhores colocados, limitados a um por estado, entre os 12 melhores do Brasileirão Feminino e os quatro melhores do Brasileirão Feminino A2.
As vagas, porém, não foram preenchidas, logo, a federação melhor ranqueada, a Federação Paulista de Futebol, recebeu direito a duas vagas. Os concorrentes das quartas de final foram: Corinthians, Palmeiras, Grêmio, Internacional, Cruzeiro, Esmac-PA, Real Brasília e Flamengo.
Sendo assim, o Meu Timão separou maiores detalhes de como foi a campanha do Corinthians em sua primeira participação na Supercopa Feminina. Confira!
Quartas de final
O primeiro desafio do Corinthians na competição foi logo de cara um Dérbi. Com aproximadamente 14 mil torcedores, as comandadas de Arthur Elias receberam o rival Palmeiras na Neo Química Arena, em partida dominante e que teve por fim a vitória do time da casa, por 3 a 0.
Com a vitória, dada pelos gols de Gabi Portilho, Tamires e Jaqueline, o clube do Parque São Jorge eliminou o Palmeiras e garantiu presença na semifinal da competição. O adversário seria o Real Brasília, que levou a melhor contra o Internacional nas quartas de final.
Semifinal
Diferente da partida anterior, a semifinal precisou ser disputada na Arena Barueri em razão das condições dos gramados da Neo Química Arena. Por lá, as corinthianas novamente saíram vitoriosas e bateram a equipe do Real Brasília pelo placar de 2 a 0, com gols de Jheniffer e Lia Salazar.
Poucos minutos depois do apito final da partida, o clube alvinegro confirmou que a decisão do torneio teria a Neo Química Arena como palco. Desta vez, o adversário colocado à frente do Timão foi o Grêmio, que havia despachado o Cruzeiro e o Flamengo, respectivamente.
Final
Com quase 20 mil torcedores presentes no estádio em Itaquera, o título veio no maior estilo Corinthians: sufoco e concretizado nos minutos finais da partida. Já nos acréscimos, as comandadas de Arthur Elias martelaram o rival sulista e levaram a melhor com gol “suado” de Gabi Zanotti.
Este, vale destacar, foi o 11º título do Corinthians desde a reativação da modalidade, em 2016. A conquista, além do mais, coroou a equipe alvinegra como o primeiro time a erguer a taça da Supercopa do Brasil Feminina.