Carol celebra chegada ao Corinthians e comenta passado na Ferroviária; clubes são rivais diretos
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Por Julia Raya e Maria Beatriz de Teves
Um dos principais nomes para a temporada 2023 do Corinthians é o da lateral-direita Carol Tavares. A defensora chegou ao Parque São Jorge depois de deixar a Ferroviária, equipe com a qual o Timão rivaliza diretamente na modalidade. Assim, ela falou sobre sua chegada à equipe de Arthur Elias.
“Foram seis anos na Ferroviária, uma história muito longa, muito bonita, tenho certeza que deixei minha história, meu nome cravado lá dentro do clube que é a Ferroviária, gigante também. Mas a gente precisa fechar ciclos pra iniciar outros e esse no Corinthians me deixou muito feliz de estar aqui. Espero que seja mais uma história muito bonita que eu pretendo criar dentro desse clube. O que eu vivi na Ferroviária tá lá, não vai ser mudado, e hoje o pensamento é total no Corinthians de fazer uma bela história novamente, de agregar em todos os sentidos pra esse clube gigante”, disse a corinthiana em entrevista coletiva.
Depois de seis anos na Ferroviária, onde construiu a maior parte de sua carreira, a corinthiana chega ao clube para um novo desafio. Sem deixar de lado a experiência que construiu no time de Araraquara, a lateral contou esperar agregar na equipe alvinegra.
“Lá eu joguei com grandes jogadoras, todas muito respeitadas dentro do futebol feminino. Aqui no Corinthians não é diferente, tem grandes que eu sempre admirei, admiro ainda, e agora podemos estar juntas. Para mim é gratificante. Como o ciclo lá na Ferroviária foi vitorioso pra mim também, aqui eu espero que seja e estamos em busca disso. Deixar o Corinthians no maior topo que for possível, de ganhar títulos e foi pra isso que eu vim, que a Fe (Fernanda, atacante) veio. O foco é esse, trabalhar o ano todo pra todas competições a gente conquiste o máximo de títulos possíveis”, pontuou.
Por fim, a atleta comentou a rivalidade existente entre os dois clubes. Depois de anos tendo "dores de cabeça" ao enfrentar o Corinthians, Carol contou agora esperar poder dar a mesma dificuldade às adversárias.
“Já enfrentei bastante. Teve um ano que era só Corinthians e Ferroviária. Isso engrandeceu o futebol feminino porque são duas grandes equipes. Lá no interior e aqui na capital. Isso deixava o confronto sempre mais bonito, mas era muito difícil. Sempre foi, de ser batido, o Arthur é muito inteligente, sempre tá pensando o jogo dentro do próprio jogo pra mudar o estilo do time e criar dificuldade para as equipes. Agora tô do lado do mal, vamos dizer assim. Vamos fazer sangrar os outros times (risos). Fico feliz de estar aqui pois já tive muito trabalho e agora estou do lado que quer fazer os outros terem trabalho com a gente”, finalizou.
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