Andrés Sanchez confirma participação em possível mandato de André Luiz no Corinthians; veja detalhes
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Por Meu Timão
O ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, confirmou que voltará a estar “metido no futebol” do clube do Parque São Jorge caso o aliado André Luiz Oliveira, o André Negão, seja eleito para presidente.
Em entrevista para o programa Mesa Redonda, da TV Gazeta, Andrés Sanchez pontuou acertos e erros da gestão da chapa Renovação e Transparência, atualmente encabeçada pelo presidente Duilio Monteiro Alves e tem como sucessor André Luiz Oliveira, e afirmou que ajudará o candidato “no que ele precisar” na hipótese de vencer as eleições.
"Nós, da Renovação (e Transparência), erramos e acertamos. Corinthians em 2008 não tinha nada: CT, estádio... gastamos bastante e fizemos bastante. Faz dez anos que não pegamos receita da Arena. Tira do balanço do Flamengo e do Palmeiras a receita do estádio nos últimos 10 anos. Vê onde estariam. Ficamos 10 anos assim e ganhamos títulos. Isso custa. Senti na pele o custo de um título. É triplicar salário de jogador, bicho... é uma loucura", iniciou.
"O cargo? Vou ajudar o André (Negão) no que ele precisar. Mas é óbvio que vou estar metido no futebol", completou Andrés.
O dirigente ainda exaltou o aliado, falou sobre a parceria entre eles e disse que o Corinthians não pode “arriscar uma aventura” com Augusto Melo, candidato da oposição.
"André é um cara que foi, comigo, duas vezes diretor administrativo, uma vez vice-presidente, do Roberto. Conhece o clube como um todo. É experiente, não vamos arriscar uma aventura com Augusto (Melo) e Rubens (Gomes, o Rubão). Sabem quem montou o time de 2007? Vamos querer isso de novo?", disse.
As eleições para presidente do Corinthians ocorrem em novembro desse ano. A chapa Renovação e Transparência, que gerencia o clube desde 2007, é representada por André Negão e conta com os ex-presidentes Mário Gobbi e Andrés Sanchez como aliados. Já a oposição é encabeçada por Augusto Melo, que terá Rubens Gomes, o Rubão, como parceiro e concorre pelo cargo pela segunda vez na história.