António fala sobre escalação do ataque do Corinthians e vê resultado injusto em Bragança
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Por Rafael Marcon, Rodrigo Vessoni e Vitor Chicarolli
António Oliveira durante jogo do Corinthians contra o Red Bull Bragantino
Rodrigo Coca / Agência Corinthians
O Corinthians perdeu mais uma no Campeonato Brasileiro e agora soma três jogos seguidos sem vitória. No último revés, neste sábado, diante do Red Bull Bragantino, António Oliveira viu o adversário inaugurar o marcador nos primeiros minutos de jogo e o placar seguiu em 1 a 0 até o fim da partida. Para o técnico, o resultado foi injusto.
“A equipe que jogou hoje foi a que eu entendi ser a melhor para jogar este confronto. Depois, relativamente ao jogo, acho que o jogo para o Bragantino teve cinco minutos e pro Corinthians teve o resto. Na única vez que o adversário chutou ao gol, fez gol. Um adversário muito competitivo, que leva o jogo muito para sua transição, muito veloz, muito intenso”, disse o treinador em entrevista coletiva no Nabi Abi Chedid, após o fim do jogo.
“Conseguimos retirar todas as hipóteses do adversário transitar… Se virem até pelo número de posse, pelo número de finalização do adversário. Mas vitórias morais não dão pontos. Acaba por ser um resultado injusto, mas pecamos pela falta de eficácia no último terço. Quando eu falo ‘falta de eficácia’, não é só de arremate, é de mais refino nas nossas ações técnicas individuais, nos últimos trinta metros, que põem fim em muitas das situações criadas pela equipe”, explicou sobre o jogo.
O Corinthians levou o gol do Red Bull Bragantino logo aos cinco minutos da primeira etapa. Após o tento, as equipes fizeram um confronto muito equilibrado, com poucas chances de gols para ambos os lados. António Oliveira reafirmou que o Corinthians conseguiu se impor, restando detalhes para marcar os gols e, pelo menos, empatar a partida.
“O adversário fez um arremate ao gol. Na segunda parte, o Cássio não fez uma intervenção. Fez? Fez uma, então. Nós alugamos, praticamente, o meio de campo. O adversário abdicou, praticamente, do jogo. Colocou uma linha de cinco. Já lhe disse, que se você for comparar, a expectativa de gol do adversário, nos jogos anteriores é altíssima e hoje não passou de 50 (por cento). Os dados, às vezes interessam, outras vezes não interessam tanto, mas nesse, temos claramente um indicativo de que bloqueamos aquilo que é o adversário”, disse sobre a postura do adversário sobre o Timão.
“Nós acabamos por errar em momentos de organização, de repente em uma transição rápida, a bola entra no Vitinho e eu já o conheço, ele tem muito aquela característica individual de colocar pra dentro e fazer um belíssimo gol. Nós saímos tristes por isso, sabendo que, eu digo sempre, a vitória são dos jogadores e as derrotas são minhas”, concluiu.
O Timão chegou a criar algumas oportunidades, principalmente com Pedro Henrique, antes das substituições, e com Wesley e Yuri Alberto, na segunda etapa. Porém, chutes em direção ao gol foram poucos que assustaram Cleiton, goleiro do Red Bull Bragantino.
