Márcio Costa
A crise que o Cruzeiro está vivendo nada mais é do que uma gestão que usou de doping financeiro. Ou seja, contratou e combinou salários com jogadores caros, mas sem condições de financeiras para honrar seu compromisso. Inflacionou o mercado e tirou a oportunidade de outros times terem estes jogadores, de uma forma sustentável financeiramente.
Obviamente isso não acontece de uma hora pra outra, portanto o título que nos garfaram no ano passado, já foi fruto deste expediente da diretoria cruzeirense. Aí, este ano investiram ainda mais com Pedro Rocha, Fred, Rodriguinho e companhia.
E querem saber mais? Fizemos o mesmo em 2015, devendo salários para aquele elenco. Não fosse o Tite, o profissionalismo e a inteligência daqueles jogadores (ser campeão garantiria valorização, melhor do que fazer corpo mole), poderíamos ter um destino parecido com o do Cruzeiro este ano, que tem um time em nomes para estar na zona da Libertadores, não no rebaixamento.
Mas como a conta de doping financeiro chega, nos desfizemos de um time com potencial para nos dar o Bi da Libertadores em 2016, por meros R$100 milhões, para ter aquele arremedo com Guilherme, Marlone e Giovanni Augusto, que pagamos caro até hoje.
Escrevi tudo isso para falar que, o Corinthians tem potencial para ter um time bem melhor em 2020, mas não pode contratar sem ter condições financeiras para pagar. Se gastar com menos jogadores e melhorar a qualidade, já podemos ter um equipe que não nos prejudique ainda mais financeiramente.
Portanto, vamos também entender nossa realidade. Não podemos gastar como Flamengo e Palmeiras, mas isso não significa que não podemos ter um time forte e competitivo.
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