Itamar Fulano
A questão não é só valor da dívida!
Mas o tipo e tempo.
Quanto são de:
Dividas trabalhistas.
Dividas de fornecedores.
Dividas tributárias.
Quanto são:
Dívida a curto prazo.
Dívida a médio prazo.
Dívida a longo prazo.
O IDEAL É DIMINUIR AS DIVIDAS A CURTO PRAZO!
Isso prejudica o fluxo de caixa!
Nós não precisamos pagar 1 bilhão de dividas, pois não existe divida zero!
Pelas receitas que se ouve ter no momento, uma divida do Clube na faixa de 300 milhões a 350 milhões é administravel!
Então o Corinthians tem que diminuir uns 600 milhões da sua dívida atual.
Acho que o processo de recuperação do Corinthians pode ser mais rápido que o do Flamengo se for bem feito.
Flamengo NÃO TINHA CT, NÃO TINHA DM, HOTEL DA BASE E PROFISSIONAL SUCATEADO! POUCA ESTRUTURA!
Corinthians já tem essa estrutura! Não precisa partir do zero.
A questão é ter uma gestão eficiente!
O que é difícil.
em Bate-Papo da Torcida > Estudo de Caso - Flamengo: R$ 1 bi em pagamento de dívidas desde 2013
Em resposta ao tópico:
Desde 2013, com o início da gestão do ex-presidente Eduardo Bandeira de Mello, o Flamengo passou por uma reformulação financeira e até o fim de seu mandato em 2018, pagou R$ 876 milhões em dívidas.
Em 2019 e 2020, na direção de Rodolfo Landim, foram mais R$ 184 milhões quitados, totalizando a quantia de R$ 1,06 bilhão.
Corinthians e Flamengo são os times com maior torcida e maior potencial de arrecadação no Brasil.
Podemos e devemos usá-los como referência positiva nesse sentido, em 'apenas' 8 anos eles conseguiram pagar o equivalente a TODA nossa dívida, sendo que desses 8 anos, nos últimos 3 eles vem disputando títulos.
O torcedor precisa ter paciência e entender que é um projeto a longo prazo! A tendência é reduzirmos ainda mais a folha salarial e os gastos do clube, fazendo com que nos próximos anos tenhamos pouquíssimas contratações de jogadores de nome. Precisamos parar de queimar promessas e dar cada vez mais espaço para jogadores jovens e da base, torcendo para que seu desenvolvimento nos dê retorno financeiro no futuro.
Muito em razão da precaução financeira adotada anteriormente e das vendas de jovens atletas, vemos que desde 2017 eles conseguiram investir em jogadores de qualidade e disputar títulos. Foram 5 anos com investimentos reduzidos, com algumas raras excessões, como o investimento na contratação de Guerrero em 2015.
Devemos nos atentar ao fato de que, apesar do faturamento recorde e dos vários títulos nos últimos anos, devido as inúmeras contratações, eles vem aumentando a sua dívida líquida desde 2017.
Endividamento líquido ano a ano:
Gestão Eduardo Bandeira de Mello
2012 - R$ 737 milhões
2013 - R$ 667 milhões
2014 - R$ 660 milhões
2015 - R$ 554 milhões
2016 - R$ 472 milhões
2017 - R$ 450 milhões
2018 - R$ 455 milhões
Gestão Rodolfo Landim
2019 - R$ 509 milhões
2020 - R$ 681 milhões
Faturamento
Gestão Eduardo Bandeira de Mello
2013 - R$ 273 milhões (déficit de R$ 20 milhões)
2014 - R$ 347 milhões (lucro de R$ 64,3 milhões)
2015 - R$ 355 milhões (lucro de R$ 130 milhões)
2016 - R$ 510,1 milhões (lucro de R$ 153,4 milhões)
2017 - R$ 648,7 milhões (lucro de R$ 159,1 milhões)
2018 - R$ 543 milhões (lucro de R$ 45,8 milhões)
Gestão Rodolfo Landim
2019 - R$ 950,4 milhões (lucro de R$ 62,9 milhões)
2020 - R$ 668,6 milhões (déficit de 106,9 milhões)
Valor pago em dívidas ano a ano:
Gestão Eduardo Bandeira de Mello
2013 - R$ 136 milhões
2014 - R$ 141 milhões
2015 - R$ 149 milhões
2016 - R$ 200 milhões
2017 - R$ 143 milhões
2018 - R$ 107 milhões
Gestão Rodolfo Landim
2019 - R$ 117 milhões
2020 - R$ 67 milhões
Contratações expressivas
Gestão Eduardo Bandeira de Mello
2013 - ------------------------------------------------------
2014 - ------------------------------------------------------
2015 - Marcelo Cirino e Paolo Guerrero
2016 - Diego
2017 - Diego Alves e Everton Ribeiro
2018 - Vitinho
Gestão Rodolfo Landim
2019 - Arrascaeta, Bruno Henrique, Filipe Luís, Gabigol, Gerson, Pablo Marí, Rafinha e Rodrigo Caio
2020 - Léo Pereira, Michael, Pedro
Vendas expressivas
Gestão Eduardo Bandeira de Mello
2017
- Vinícius Jr. € 45 milhões
- Jorge € 9 milhões
- Cuéllar € 7,5 milhões
2018
- Lucas Paquetá € 38,40 milhões
Gestão Rodolfo Landim
2019
- Reinier € 30 milhões
- Léo Duarte € 11 milhões
- Jean Lucas € 8 milhões
2020
- Pablo Marí € 16 milhões
*Talvez tenha esquecido alguma contratação ou venda, mas os mais importantes estão aí
