Fabricio7
Concordo em partes. Claro que devemos respeito ao Fabio Santos, Jô, e ao Sylvinho.
Não acho que devemos desrespeitá-los, e nem colocar em dúvida, o caráter dos atletas.
Jô é cria do terrão, Fabio Santos e Gil também nos deram muitas alegrias.
Mas queiram ou não, futebol é momento.
Precisamos de um 9, isso é um fato. Jô não vem rendendo o esperado há algum tempo.
E eu gosto muito do Jô, mas não dá pra mantê-lo no time.
Fabio Santos e Gil, ambos tem muita experiência, mas precisamos pensar numa renovação.
Mas de longe, pra mim, o pior dos casos é o do Sylvinho.
Concordo que estamos em um processo de reconstrução, e estou gostando do trabalho que o Duílio vem fazendo.
Acredito que deve se dar tempo para a diretoria trabalhar sim.
Mas contratar Sylvinho foi um erro.
Sylvinho é corintiano, sabe como poucos o que é ser Corinthians.
Não tenho nada contra a pessoa do cara, foi atleta pelo clube, tem todo o meu respeito.
Mas não é treinador.
Pode ser que um dia venha a ser, mas hoje não é.
Não tem nada que justifique sua contratação.
É uma aposta ainda, tem cursos, qualificações, e pode vir a ser um grande treinador, até torço por isso, mas foi um erro da diretoria.
Agora temos um time.
Está se desenhando um bom time, com a chegada dos reforços.
Pode ser que seja para o ano que vem, acredito.
Mais entrosado e tal.
Mas precisamos de um treinador.
em Bate-Papo da Torcida > Falta de visão ou paixão da torcida do Corinthians?
Em resposta ao tópico:
Tenho visto aqui um montante absurdo de reclamações contra o time, seu técnico e seus jogadores.
Deixo bem claro que não estou aqui para atacar nem defender ninguém, mas apenas mostrar o quanto nós, torcedores, não conseguimos ter uma visão completa do processo de reconstrução do clube.
A atual diretoria pegou uma terra arrasada. O mandato do Andrés foi muito diferente do seu primeiro, quando conseguiu viabilizar o estádio, centro de treinamento e convencer o Ronaldo a fazer parte de um plano para internacionalizar a marca. O resultado todos sabem.
Entretanto, depois de contratar mais de 100 jogadores para a base, Sub-23 e profissional, poucos, ou nenhum, se mostraram capacitados para jogar em um time como o nosso.
Nesse período, tivemos experiências muito ruins com diversos treinadores. Afora o Carille, nenhum conseguiu dar padrão de jogo ao time e, nesse processo, perdemos o que tínhamos de mais valioso: a luta, a organização defensiva e principalmente o caráter.
Ainda é muito cedo para analisarmos o desempenho da nova diretoria, mas pelas noticias de novos patrocinadores e novas fontes de receita, além das contratações, o caminho parece melhor e mais consistente. Ainda temos um grande trabalho a fazer, sanar as dividas e termos um time competitivo, mas estamos no caminho.
Por outro lado, vemos aqui todos os dia e todos os minutos, torcedores que mostram um total desconhecimento do que é ser Corinthians. Não viveram os 23 anos, nem viram jogadores que não eram uma unanimidade técnica, mas todos honraram nossa camisa e nossa história com entrega e agregando o que se podia naquele momento. Hoje, isso faz parte de uma história distante, mas não menos importante.
O que lemos com a vinda do Sylvinho foi a intenção de resgatar isso dentro do clube que foi contaminado por tantos erros e jogadores sem a capacidade de jogar por aqui. Isso tudo com a falta de recursos financeiros e um furacão diário para se desbloquear contas e conseguir pagar os compromissos vencidos e a vencer.
Se eu fosse diretor do clube ou mesmo presidente, também teria trazido o Sylvinho. Ele representa parte importante de nossa história e tem a missão de ensinar para os que estão começando e para os que chegam, o que significa ser Corinthians.
Mas aqui ele é o Burrynho, o estagiário, e pouco se importam com os fatores extracampo que assolam o clube e que a diretoria, diariamente, tenta reverter.
É bastante simplista culpá-lo, afinal, testamos pelo menos sete outros treinadores em um período de três anos. Uma rotatividade muito acima do que estávamos acostumados e isso aconteceu porque perdemos o rumo que estamos tentando encontrar.
Aqui, se chama o Jô, de Jônibus e o desrespeitam como profissional, ser humano e como homem de caráter. Pedem qualquer outro de falso nove, mas quando ele não joga, reclamam do treinador que não conseguiu segurar a bola lá na frente. Diretamente, o Jô foi o responsável por oito pontos sozinho, com gols e assistências em jogos quer pareciam fadados à derrota.
Aqui, chamam o Gil de ex-jogador em atividade e pedem o Raul, como se esse fosse o zagueiro de 50 milhões de Euros. A realidade, é que ele foi o responsável direto, quando jogou, por erros infantis. Contra o Atlético-GO, se mostrou inseguro e cometeu erros primários para um zagueiro de 50 milhões de Euros.
O Fábio Santo, para muitos, vovô, contra o Atlético-GO jogou mal, mas também tem entregado boas atuações e também merece respeito pela história aqui. Sim, queríamos ter o Arana, mas não temos mais e, infelizmente, essa é a realidade.
Estamos há cinco jogos sem perder, os reforços ainda não estão prontos e continuamos usando a base que nos dá algumas boas surpresas como o Roni, Gabriel Pereira, Adson e João Victor, mas também jogadores que não estão prontos, ou que nunca estarão como Marquinhos, Raul, Vitinho, Cauê entre outros.
Mas aqui, a culpa é do técnico. Muito simples, não?
Esses mesmos torcedores acreditam que um novo técnico sem nenhuma identificação com o clube, chegaria e com uma varinha de condão resolveria nossos problemas financeiros, nossos problemas de elenco e nos levaria ao topo do mundo.
Desculpa, mas não vai.
O que vai levar a gente lá, é arrumando a casa e isso leva tempo; é continuidade no trabalho, é ter entrega, é ter convicção. E aos que criticam, me desculpe, isso sim o técnico entrega, e é por isso que estamos brigando diretamente pela Libertadores, ao contrario do apocalipse previsto de rebaixamento.
