Cirio Castre
Mas o Corinthians nunca foi um clube sério.
Sempre foi um clube de campo, que tem um time de futebol que por sinal arrecada muita renda financeira, que vai para aqueles que administraram esse clube particular.
em Bate-Papo da Torcida > No Corinthians, decisões não são tomadas com base em FATOS/DADOS
Em resposta ao tópico:
Quando nosso rival da Turiassú renasceu dos escombros (maldito Santos que não deixou o Vitória vencer no Barradão e decretar o tri rebaixamento da porcada), lá pelos idos de 2014/2015, além da ajuda financeira do então presidente Paulo Nobre, houve um fator que possibilitou a virada definitiva de chave, pavimentando o caminho para a bonança da qual eles desfrutam hoje:
- A adoção de critérios TÉCNICOS para a ocupação de cargos-chave.
O exemplo clássico foi a contratação do Alexandre Mattos como diretor de futebol. Sim, vocês podem argumentar que o referido dirigente só conseguia atrair bons talentos porque tinha um volume alto de grana por trás, e que há inúmeras acusações de que ele levava um por fora a cada contratação, mas a questão é que ele sabia escolher as peças de composição do elenco com base em dados, e casando o que procurava com as lacunas a serem preenchidas no elenco. O mesmo esmero era utilizado na busca pelo treinador. Era necessário contar com alguém que soubesse trabalhar com as peças à disposição, e que se enquadrasse naquilo que o clube pretendia obter em termos de resultados. Pelo momento atravessado, não era possível incorrer em grandes riscos (apostas cujo histórico não as credencia).
O tempo mostrou que, apesar de alguns percalços, o aproveitamento foi excelente. A lição que fica é que cargos onde o ocupante tem alto poder de decisão (com escolhas que influenciam diretamente o sucesso ou fracasso da agremiação) sempre devem ser preenchidos com base em premissas técnicas. Não faz sentido agraciar padrinhos políticos, ou camaradas de trambique, com posições estratégicas.
E então vemos o que se passa no Corinthians.
Quais são as credenciais do Banana de Andrade para ocupar a principal cadeira do departamento de futebol? Por que devemos servir de escola para ex-jogadores que sequer tem a formação adequada para as tarefas que pretendem executar?
As conquistas, para ocorrerem de modo consistente, dependem de um trabalho sólido, pautado em diretrizes sensatas e conduzidas por PROFISSIONAIS habilitados.
Não dá mais pra aceitar a gestão de compadre, o toma lá da cá, tão usual na sórdida política brasileira e dentro do Sport Club Corinthians Paulista.
Sem seriedade e idoneidade permaneceremos com nossas temporadas bipolares - sonhando com títulos em alguns anos e temendo a queda nos seguintes.
E VAI CORINTHIANS!