Paulo Ferreira
A diretoria investe, traz um jogador novo pensando em valorização futura, o cara recebe parte dos direitos e salários na faixa de 1,5 milhão por mês, chega todo empolgado pensando em Seleção e vaga na Copa do Mundo do ano que vem, aí o que acontece? Cai na armadilha do tal 'jogo posicional' do Corinthians.
Essa moda começou com o Mano Menezes e todos os profissionais que trabalharam em sua comissão, casos de Carille e Sylvinho, por exemplo, são bitolados nessa fórmula.
É verdade que o Corinthians ganhou títulos nesse esquema, mas já tem 4 anos que só faz figuração no Brasileiro atuando de maneira estática em um esquema cerca frango enquanto o resto do mundo marca pressão na frente.
O Corinthians não tem dinâmica ofensiva, não tem movimentação, jogadores que são segundos atacantes de origem atuam como marcadores de laterais adversários, correm o jogo todo em cima da linha de lado como se fossem bondes sobre trilhos, impossível um ataque funcionar assim.
Nesse modelo de hoje o Corinthians acabaria com as carreiras de Tévez e Edílson, por exemplo, e é o risco que corre o Roger Guedes diante da limitação tática e falta de ousadia do Sylvinho que replica uma fórmula de jogo que Mano Menezes e Carille não conseguiram fazer render nem no futebol Árabe atualmente.
em Bate-Papo da Torcida > Sylvinho vai acabar com a moral do Roger Guedes em tempo recorde