Marcos Ostorero
Desde o início eu sempre defendi que o técnico deveria ter sido Renato Gaúcho, vez que determinado, vitorioso, consistente, experiente, etc.
Quanto a competência do cara, é só ver o que ele está fazendo no Rio de Janeiro e que os dois técnicos anteriores não conseguiram com o mesmo elenco.
Ele havia concordado com a proposta do Corinthians, pelo desafio que o clube representaria em sua carreira e não pelo dinheiro, alçando-o em nível internacional e entre os melhores do mundo. Basta retornar a fita e ler o que a filha dele havia postado na internet. Que ele é o próximo técnico da seleção brasileira são favas contadas.
A panela de jogadores do elenco da época (que continua aí), bem como a diretoria vigente, não permitiram a vinda do Renato Gaúcho porque ele sobressairia e cativaria muitíssimo mais que todos estes juntos, sendo que ninguém gosta de ficar por baixo dos outros, ainda mais no futebol profissional.
Porquanto, pegaram o Sylvinho para tampar buraco e acharem que engambelaram nós torcedores, quando afirmaram que foi o Renato Gaúcho que não quis vir... (tá bom, engana que a gente gosta - só eles são espertos, o restante é tudo mané né? ).
Por outro lado, os jogadores, pertencentes à panela que me referi, estão no Corinthians há anos e anos e nunca tiveram pegada, perfil, caráter, atitude, temperamento, liderança, controle, personalidade, regência, etc, para motivarem profissionalmente nem a si mesmos, o que dirá exigirem entrega e intensidade dos demais jogadores jovens ou recém chegados, se sequer exemplos transferem a eles.
O Corinthians não é para este tipo de gente encantada com a própria imagem, individualista, que só pensa em vantagem financeira. É para pessoas que têm gana, ímpeto, garra para triunfar e sangue nos olhos para vencer sempre.
Vai Corinthians.