Leonardo Rosa
Perfeito. Era compreensível quando não tínhamos ganhado ainda. Mas agora sem desespero. Acho que vamos disputar com chance todos os títulos de 2022. É assim que tem que ser. Só não confio na comissão técnica, devíamos dar um passo a frente nesse aspecto.
em Bate-Papo da Torcida > Cuidado com a obsessão pela Libertadores
Em resposta ao tópico:
No período em que o Corinthians era o único grande do Estado de São Paulo a não ter conquistado uma Libertadores, o título era uma obsessão para o clube.
Sempre que o Corinthians disputava o torneio, parecia que a vida dependia daquela conquista. Não existiam outros campeonatos. Não existia Libertadores no ano seguinte.
Além de gerar sobre o time uma pressão maior do que uma competição desse tamanho já gera naturalmente, as eliminações se transformavam em tragédias que atrapalhavam o resto da temporada.
Em 2000, após a eliminação, bons jogadores saíram do elenco, mas ficaram Fábio Luciano, Kléber, Ricardinho, Marcelinho, Luizão e outros. O time, que tinha sido bicampeão brasileiro em 98-99, ainda era muito forte e tinha condições de ir longe na Copa João Havelange. O clima, porém, ficou tão ruim que terminamos em penúltimo (não havia rebaixamento naquele ano).
As eliminações de 2003 e 2006 também prejudicaram o resto da temporada.
Em meio a todos os problemas das administrações de Andrés Sanchez, havia algo que ele dizia e que estava coberto de razão: o Corinthians tem que sempre ir bem no Brasileirão para disputar a Libertadores todos os anos. Pode perder nesta edição, na próxima, na outra... Uma hora ganha.
Na primeira vez na história que o Corinthians disputou três Libertadores consecutivas (2010,2011 e 2012) ganhou o título.
É normal que fiquemos inquietos por conta de conquistas de rivais, mas é importante ter cuidado para que o desejo de vencer uma competição não se transforme em uma obsessão prejudicial ao clube.