Renato Camillis
Eu discordo de você Marcelo. Quem joga ou jogou bola sabe que na hora h são os jogadores em campo que resolvem. O técnico pode falar um monte, fazer preleção e blá blá blá, mas se os jogadores não comprarem a ideia de jogo do treinador, não tem tática nem estratégia que vingue. Temos alguns exemplos de times que eram assim. Alguns jogadores confirmam isso, que, dentro de campo, faziam diferente do pedido do técnico. Pra mim, um bom treinador é aquele que cria o ambiente propício para que os jogadores executem sua melhor performance. Estratégia, tática, funciona jogo a jogo e em segundo plano. Os caras tem que estar a fim de jogar juntos, de trabalhar em conjunto em torno de um bem maior, no caso, o Corinthians. E é trabalho do técnico fazer isso acontecer. Sylvinho pra mim ainda vai nos surpreender positivamente. É um time em construção. Tem muito a melhorar e ele também vai evoluir como técnico junto com o time.
em Bate-Papo da Torcida > Vou ser bem negativado, mas é o que eu penso sobre as contratações...
Em resposta ao tópico:
Se eu tivesse que escolher entre um jogador ou técnico de ponta, neste momento, investiria em um treinador.
Obviamente Cavani é um excelente atacante. Teria muita coisa envolvida no marketing. Porém, dentro de campo, seu talento seria minado para se encaixar no esquema de pebolim do Sylvinho.
Os resultados e desempenhos continuariam péssimos.
Investindo em um técnico de peso, o time inteiro jogaria. Teríamos competitividade, organização tática e repertório para disputar títulos e encher os bolsos com altíssimas quantias em dinheiro pelas premiações e bilheterias.
Eu traria um atacante bom e barato, reservando um possível aporte financeiro em um treinador.
Cavani seria outra ótima engrenagem em uma máquina cujo dono não sabe mexer.
Com um grande técnico, teríamos essa máquina em mãos seguras para nos conduzir as taças.
Lógico que se pudesse trazer os dois, Cavani e um grande técnico, seria incrível.
Mas se tivesse que escolher só um, investiria em um treinador.